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Matérias / Personagem

Desventura em Tonga: os jovens que sobreviveram durante um ano em ilha no Pacífico

A impressionante saga dos garotos ocorreu diante de uma aventura perigosa em uma pequena ilha no Oceano Pacífico

Caio Tortamano Publicado em 18/06/2020, às 17h20

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Cenas gravadas com os sobreviventes na ilha - Divulgação
Cenas gravadas com os sobreviventes na ilha - Divulgação

O ano era 1965, e um grupo de seis jovens — que tinham entre 13 e 16 anos — eram tomados por sonhos e desejos no pequeno reino de Tonga, no Oceano Pacífico. Formado por um arquipélago com mais de 170 ilhas, não havia muito entretenimento na pequena região de Nucualofa, capital do país. Assim, os garotos passavam os dias observando e aproveitando a natureza.

Certo dia, a ideia de velejar da capital até a Ilha de Fiji, a 800 quilômetros de distância, não pareceu uma das piores. No entanto, sem um barco eficiente para realizar a travessia, tiveram que deixar o plano de lado.

Realização

Essa espera durou até um determinado dia de junho, em que os meninos mataram aula e tomaram coragem de pedir emprestado o barco de um pescador local. Por mais improvável que possa parecer, o plano deu certo. De imediato, carregaram a embarcação com alguns pequenos mantimentos, tais como comida e um botijão de gás.

Decidiram iniciar a viagem, no entanto, logo perceberam a ausência de itens básicos para navegação: um mapa e uma bússola. Como se não bastasse essa enorme imprudência, os seis garotos dormiram ao mesmo tempo e acordaram de madrugada, com a água batendo em suas cabeças.

A vela do barco foi rapidamente despedaçada. Completamente à deriva, os meninos tiveram que se sustentar durante oito longos dias apenas com o que tinham lembrado de armazenar — que não era suficiente. O cardápio diário se baseava nos peixes capturados com as próprias mãos, e água da chuva.

A sorte deles é que a região era repleta de ilhas minúsculas, que passam até despercebidas em grande parte das leituras por satélites, — e, muito antes disso, das navegações feitas para reconhecer locais inóspitos — e presenteou os garotos com um pequeno local no horizonte.

A minúscula ilha de Ata serviu de abrigo para os meninos, e, apesar de ser escassa em questões de recursos, foi o suficiente para que estabelecessem uma pequena comunidade que contava com estruturas interessantes: reservatórios de águas da chuva, uma academia com pesos improvisados, uma quadra de badminton, uma fogueira permanente, hortas e galinheiros.

Resgate

Quase um ano depois de terem se fixado na ilha, em 11 de setembro de 1966, uma embarcação de pesca passava ocasionalmente por Ata. O capitão do barco, Peter Warner, descreveu o enfadonho lugar como “uma enorme massa de rocha que se sobressaía 300 metros sobre o oceano”.

Os rapazes, aliviados de terem finalmente sido encontrados, se tornaram extremamente gratos pelo homem que os ajudou. Quando voltaram para Nucualofa, o capitão contratou os seis meninos para atuar no seu barco, apelidado de Ata — como uma homenagem a ilha.

Aparentemente, a figura de Warner foi de extrema importância para os meninos, não apenas por ter atuado como herói, mas também como uma figura paterna — pelo menos para Mano, um dos garotos envolvidos no naufrágio. Ele afirmou que enxergava o capitão como pai.


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