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Matérias / Personagem

Como Henrique VIII planejou detalhes da decapitação de Ana Bolena

Documentos revelados pelo jornal britânico The Guardian em 2020, mostram que o rei cuidou dos detalhes da morte de Bolena

Wallacy Ferrari Publicado em 28/10/2020, às 10h17 - Atualizado em 21/04/2022, às 08h00

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Retrato fotográfico de Ana Bolena - Wikimedia Commons
Retrato fotográfico de Ana Bolena - Wikimedia Commons

Em 19 de maio de 1536, Ana Bolena, segunda esposa do rei Henrique VIII, foi executada numa decapitação com golpe único de espada após ser acusada de adultério, incesto, bruxaria e 'alta traição'.

Em suas últimas palavras, a monarca agradeceu negou as acusações e falou sobre o marido antes de ter o golpe desferido, afirmando que o mesmo era um "senhor gentil e soberano".

Arquivos recém-descobertos, divulgados pelo jornal The Guardian após pesquisa feita para um documentário do Channel 5, demonstram o contrário.

Metódos extremos

Segundo a descoberta, Henrique não apenas planejou meticulosamente a execução da companheira, como escolheu o método, anulando a possibilidade de queima por fogo. A descoberta joga luz sobre uma possível armação do rei para justificar a morte da esposa.

A historiadora Tracy Borman e o arquivista Sean Cunningham foram responsáveis por descobrir um livro do século 16, que detalha registros criminais e punições diretamente para Sir William Kingston, responsável por encarceramentos e execuções.

A instrução, dada por Henrique, também detalhou como deveria ser feita a exibição da pena: "no Green dentro de nossa Torre de Londres”.

“Como um documento até então desconhecido sobre um dos eventos mais famosos da história, é realmente ouro em pó, uma das descobertas mais emocionantes dos últimos anos”, disse Borman. “O que isso mostra é a maneira premeditada e calculista de Henry. Ele sabe exatamente como e onde quer que aconteça ”, acrescentou a historiadora.