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Matérias / Personagens

Dos horrores da Segunda Guerra a Hollywood: a impressionante saga de Audrey Hepburn, eterna Bonequinha de Luxo

Se engana que pensa que a vida da atriz foi feita somente do glamour que Hollywood proporciona

Penélope Coelho Publicado em 25/03/2020, às 17h31

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Atriz Audrey Hepburn, no papel de Holly Golightly em Bonequinha de Luxo - Wikimedia Commons
Atriz Audrey Hepburn, no papel de Holly Golightly em Bonequinha de Luxo - Wikimedia Commons

Audrey Hepburn marcou gerações e a história de Hollywood, como uma das maiores atrizes de sua época. Conhecida como a Bonequinha de Luxo, ela também deixou sua marca em outros grandes sucessos como Cinderela em Paris, Charada e My Fair Lady.

A atriz tornou-se um ícone além das telas, expandido suas inspirações para a moda e beleza, em um estilo próprio e clássico, contrastando com a sensualidade de Marilyn Monroe, com quem foi muito comparada. 

Adversidades na Segunda Guerra

A vida de muito glamour engana, já que as coisas nem sempre foram assim para Audrey. Filha de mãe holandesa e pai britânico, ela nasceu na Bélgica, mas morava na Holanda, e viveu de perto os horrores da Segunda Guerra. Seu sonho desde criança era ser bailarina, mas, a vida à levou para um caminho diferente, e inicialmente, não opção própria.

Com os pais separados, ela a mãe tiveram que fugir para Londres, buscando evitar os horrores do Terceiro Reich. Em 1942, quando chegaram à cidade sem dinheiro nenhum, elas passaram fome. A desnutrição que Audrey viveu adolescência afetou seu corpo para sempre. Como consequência, nunca realizou seu sonho na dança.

Quando a guerra estava quase no fim, os suprimentos que chegavam para Audrey e a mãe acabaram de vez, e como muitos outros que viveram neste período, ela sofreu com anemia aguda e problemas respiratórios.

Mal sabia que todo esse sofrimento despertaria a vocação para atriz. Seu nome tinha uma sonoridade inglesa demais, algo considerado perigoso durante a ocupação alemã. Assim, ela teve que viver em um personagem, adotando o codinome Edda van Heemstra, durante um tempo.

Após o fim da Segunda Guerra, Audrey começou a fazer algumas pontas como artista, ela iniciou no teatro em Londres, e depois apareceu no programa de televisão Sunday Night Theatre, da BBC.

Audrey Hepburn em 1953 / Crédito: Wikimedia Commons

Fama e prestígio 

Ela chegou ao estrelato depois de ter interpretado o papel principal em A Princesa e o Plebeu, em 1953, pelo qual ganhou o Oscar, BAFTA e Globo de Ouro de Melhor Atriz. Também tornou-se a primeira mulher a vencer todos esses prêmios por uma única performance, tudo isso aos 24 anos. Seu trabalho nas telas foi inegavelmente formidável, rendendo a ela mais quatro indicações ao Oscar, inclusive por seu papel icônico em Bonequinha de Luxo.

Depois de alcançar o estopim em sua carreira de atriz, ela decidiu seguir o caminho contrário de muitas celebridades, e abdicou da sedutora vida em Hollywood para voltar à Europa, e viver de maneira modesta. Após se divorciar do ator norte-americano Mel Ferrer, em 1968, ela se apaixonou pelo psiquiatra italiano Andrea Dotti e foi morar em Roma. Hepburn gostava de cuidar da casa, cozinhar e buscar seu filho Sean (fruto do relacionamento com Ferrer) na escola.

Audrey segurando seu Oscar em 1954  / Crédito: Wikimedia Commons

Mãe e altruísta

A maternidade foi outro ponto delicado em sua vida, ela sofreu alguns abortos, um em  1955 e outro em 1959, depois que ela caiu de um cavalo durante as filmagens do longa The Unforgiven. Quando engravidou pela terceira vez, ela tirou um ano de folga para evitar que isso acontecesse. O seu filho, Sean Hepburn Ferrer, nasceu em 1960. 

No período que passou reclusa na Itália, a bela acrescentou mais um idioma para a sua lista e tornou-se fluente em cinco línguas. Essa habilidade facilitou muito no trabalho humanitário que a atriz desempenhou ao lado da Unicef, entre os anos 1980 e 1990. Sem nunca ter se esquecido do tempo em que passou fome, ela se aliou às causas humanitárias, e viajou pelas regiões mais pobres do mundo até o fim de sua vida.

Audrey faleceu aos 63 anos, em 1993, diagnosticada com um tumor no apêndice. O câncer rapidamente se espalhou pelo cólon, sem chances de cura. Seu legado perdura até hoje, e sua trajetória não se resume somente a Bonequinha de Luxo. Audrey foi, e é muito mais do que isso.


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