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Matérias / Diana

Afinal, Diana acreditava que seria rainha um dia?

Em 1995, uma entrevista tocou em um tópico que muitos já se perguntaram: Diana queria ser rainha?

Wallacy Ferrari Publicado em 15/11/2020, às 08h00 - Atualizado em 05/05/2023, às 10h10

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A eterna princesa Diana durante entrevista - Reprodução/Vídeo/Youtube
A eterna princesa Diana durante entrevista - Reprodução/Vídeo/Youtube

O almejo da Família Real Britânica pelo trono máximo se tornou uma disputa de séculos na monarquia — sendo palco de inúmeras polêmicas. Na segunda metade do século 20, no entanto, uma figurinha de fora da família foi integrada para entrar na história do Reino Unido; Diana se casou com o então príncipe Charles, filho da rainha Elizabeth II, captando as atenções para um dos relacionamentos mais populares do mundo.

Contudo, os episódios de desentendimentos e incompatibilidade resultaram no divórcio em 1992, sendo um assunto proibido para ambos os amantes — pelo menos até 1995. Com o processo de divórcio ainda em vigor, Diana aceitou conceder uma entrevista para Martin Bashir, jornalista da BBC, prometendo responder abertamente sobre os fatores que motivaram a desunião.

A reportagem, assistida por 20 milhões de britânicos e vendida para exibição em diversos países, contou com a revelação da traição de Charles, além de desbravar questionamentos sobre como a nobre era recebida no Palácio de Buckingham. Em certo momento, o jornalista decide perguntar se Diana enxergava algum tipo de animação em seu cargo real.

Rainha Diana?

Sem a confirmação jurídica do encerramento do casório, Bashir questionou diretamente a então esposa de Charles: "Acredita que algum dia será rainha?". Diana foi incisiva e respondeu imediatamente: "Não, não acredito. Gostaria de ser rainha do coração das pessoas – no coração das pessoas — mas não me vejo como rainha deste país".

A rapidez na resposta chamou a atenção do jornalista, que questionou a certeza na afirmação. Diana retrucou, afirmando que não seria aceita na hierarquia por não ser adepta de “um livro de regras” e preferir “seguir o coração” nas decisões: “Eles veem-me como algum tipo de ameaça e eu estou aqui para fazer o bem. Não sou uma pessoa destrutiva”.

Diana acrescentou, afirmando que sentia o machismo da instituição familiar e também pela exposição midiática: “Creio que todas as mulheres fortes na história tiveram de percorrer um caminho semelhante. E acho que é a força que causa a confusão e o medo. Por que é que ela é forte? De onde vem essa força? Onde é que ela quer chegar? Porque é que o público continua a apoiá-la?”.

Príncipe Charles, rainha Elizabeth II e princesa Diana no Palácio de Buckingham em 1981 / Crédito: Getty Images

Em 31 de agosto de 1997, o mundo recebeu a notícia de que Diana, a princesa de Gales, teria falecido em um trágico acidente de carro em Paris, França, junto de seu namorado Dodi Al-Fayed e o motorista Henri Paul. Trevor Rees-Jones, guarda-costas de Dodi, foi o único sobrevivente.

Durante o acontecimento, o casal estava sendo perseguido por paparazzi franceses, quando o motorista perdeu o controle do carro e bateu no décimo terceiro pilar do túnel da Ponte de l’Alma. Dodi e Henri teriam morrido ainda no local e, segundo a perícia, nenhum dos ocupantes fazia o uso do cinto de segurança.