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Matérias / Personagem

A misteriosa morte de Mozart, o gênio da música clássica

Por muitos anos, o óbito do compositor austríaco permaneceu um enigma — gerando as mais alucinantes teorias da conspiração

Victória Gearini Publicado em 26/04/2020, às 18h39 - Atualizado em 09/04/2021, às 07h00

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Pintura de Mozart usando o distintivo da Ordem do Esporão Dourado - Wikimedia Commons
Pintura de Mozart usando o distintivo da Ordem do Esporão Dourado - Wikimedia Commons

Wolfgang Amadeus Mozart foi um dos maiores compositores austríacos do período clássico. Referência na música sinfônica, concertante, operística, coral, pianística e camerística, se tornou músico, ainda na infância, com apenas 5 anos de idade, e dedicou-se a este ramo até o fim de sua vida.

Nascido no dia 27 de janeiro de 1756 passou a se apresentar para a realeza europeia ainda criança. Já na adolescência foi contratado como músico integral da corte de Salzburgo. Entre altos e baixos, na fase adulta, se tornou aclamado pela crítica e referência, com mais de 600 obras lançadas. No entanto, alguns especialistas de sua geração, acreditavam que suas composições eram complexas. 

Em seus últimos anos de vida, Mozart já havia sido reverenciado por inúmeras personalidades influentes da época, e contratado para tocar para importantes personagens históricos. Em 1789, Mozart foi convidado pelo príncipe Karl Lichnowsky para o acompanhá-lo até uma viagem à Alemanha. O objetivo do músico era se apresentar em várias cidades durante o trajeto. 

Pintura com o retrato de Mozart / Crédito: Wikimedia Commons

Embora aclamado e famoso, Mozart não possuía muito poder aquisitivo e passava, ainda, por dificuldades financeiras.  No entanto, o músico não estava na miséria, pois recebia um salário fixo da corte, dando aulas e tocando em alguns concertos. Além disso, a renda da família se complementava com as peças e composições que Mozart vendia. 

Entre lamentos e visões esperançosas, o músico acreditava que poderia ser promovido, mas quando o novo imperador, Leopoldo II, subiu ao trono, Mozart foi designado como substituto do mestre de capela, sem direito a receber salário. Em busca de melhores condições de vida, passou  a trabalhar com o empresário Emanuel Schikaneder, durante o verão de 1791.

Sua última ópera, A Clemência de Tito, estreou em Praga, pouco tempo depois, se tornando um sucesso de bilheteria. No entanto foi afligido por uma doença, que nunca mais o possibilitou de recobrar a saúde perfeitamente. Reza a lenda, que ao voltar para Viena dedicou-se em finalizar Réquiem, pois vivia assombrado com premonições de sua morte.

Pintura de Mozart com sua família / Crédito: Wikimedia Commons

Em novembro de 1791 se aposentou dos palcos e se recolheu ao seu leito. Um mês depois, sua saúde teria piorado, até que no dia 5 de dezembro de 1791 veio a falecer. Por anos o motivo de sua morte e doença permaneceram um mistério, o que gerou inúmeras teorias conspiratórias, entre elas de assassinato. 

Embora os médicos tenham o diagnosticado com febre miliar aguda, conspirólogos acreditavam que o próprio Mozart teria se envenenado. No entanto, um estudo realizado pela Universidade de Amsterdã, na Holanda, em 2009, constatou que Mozart teria morrido devido complicações geradas por uma infecção bacteriana na garganta. 

Segundo os especialistas, os microorganismos infectaram seus rins, o que gerou um inchaço geral do corpo, o levando à morte. Mozart morreu precocemente, aos 35 anos de idade, se consagrando como um dos maiores compositores do ocidente e símbolo da cultura popular.


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