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Matérias / Personagem

Francisco Pizarro, o feroz conquistador

Há exatos 478 anos, o explorador espanhol era morto nas mãos de um de seus próprios companheiros

Joseane Pereira Publicado em 26/06/2019, às 12h00

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Estátua de Francisco Pizarro em Trujillo, Espanha - Reprodução
Estátua de Francisco Pizarro em Trujillo, Espanha - Reprodução

Francisco Pizarro González deixou rios de sangue e traição em sua jornada pela conquista do Novo Mundo. Nascido em 1478 na cidade de Trujillo, Espanha, aos 24 anos o nobre explorador entrou para o Exército Espanhol e acompanhou uma expedição até a colônia Hispaniola, atual Haiti e República Dominicana.

Os sonhos de conquista do Novo Mundo acompanharam Pizarro por toda sua vida. Após escutar lendas sobre um povo que comia e bebia em vasilhas de ouro na América do Sul, Pizarro formou em 1524 uma aliança com o também conquistador Diego de Almagro, navegando com ele para as terras desconhecidas. Sua primeira expedição chegou somente até o Equador, porém na segunda tentativa surgiram evidências reais sobre a existência do Império Inca.

Derrubada de Atahualpa

A segunda viagem à procura dos incas se deu em 1526, quando o explorador já tinha 48 anos. A tropa saiu do Panamá em dois pequenos barcos, desembarcando na costa da atual Colômbia. Na ocasião, eles puderam ter o primeiro contato. Em uma grande jangada impulsionada por uma vela quadrada, homens e mulheres imponentes vestidos com túnicas de lã usavam ornamentos de ouro e pedras preciosas.

O contato foi pacífico. Já com planos de conquista bem formulados, Pizarro prosseguiu mais para o sul onde foi confrontado por jangadas repletas de guerreiros incas. Os nativos falavam abertamente de seu povo, admitindo a existência de muitas riquezas.

Retrato de Atahualpa, o último imperador dos Incas /
Créditos: Reprodução

Essas notícias encheram os ouvidos dos reis da Espanha, que buscavam ouro e prata em suas colônias para salvar a economia do país. Assim, Pizarro foi autorizado a conquistar o Peru, foi nomeado governador e capitão geral do território.

Mas o contato decisivo ainda estaria por vir: sua aproximação com Atahualpa, o grande imperador dos Incas. Convidado para um jantar diplomático em sua residência, Pizarro aproveitou a ocasião para assassinar sua pequena guarda e fazer o imperador prisioneiro.

As disputas pelo território e riquezas locais não se deram apenas entre os Incas e os invasores espanhóis. Pizarro derrotou seu próprio parceiro Almagro, que planejava tomar a cidade de Cuzco para si. Mal sabia que essa seria sua cartada final, pois partidários de Almagro – algumas fontes indicam que teria sido seu filho – assassinaram Pizarro a golpes de espada, em 26 de junho de 1541, quando ele tinha 63 anos.

A sepultura de Pizarro se encontra hoje na Cathedral de la Plaza Mayor, em Lima, permitindo a lembrança desses trágicos eventos que determinaram a conquista espanhola da América do Sul.