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Matérias / Brasil

Há 48 anos, o Edifício Andraus pegava fogo — dois anos antes do acidente do Joelma

Esse importante prédio de São Paulo abrigava diversos escritórios, mas teve menos baixas que o incêndio de 1974 por conta de procedimentos de segurança

André Nogueira Publicado em 24/02/2020, às 09h00

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Andraus em chamas - Divulgação
Andraus em chamas - Divulgação

O Edifício Andraus é, ainda hoje, um dos prédios mais marcantes do centro da cidade de São Paulo. Construído na região da República em 1962, o local, de 32 andares, foi atingido por um gigantesco incêndio uma década depois, em 1972. O episódio marcou sua história para sempre, tornando-o um trauma na comunidade citadina como foi o Edifício Joelma.

O incêndio ocorreu em 24 de fevereiro, e teria sido causado por uma sobrecarga no sistema interno de eletricidade, fazendo com que se iniciasse um foco de fogo no segundo pavimento. Logo, as chamas tomaram todo o prédio. Com isso, diversos negócios foram diretamente afetados, dado que o local era repleto de escritórios de empresas paulistanas e multinacionais.

Como as escadas de emergência do edifício estavam obstruídas por conta do incêndio, a maioria das pessoas que lá estavam optaram por subir até a cobertura da construção e lá esperarem, no local mais afastado do centro do incêndio. De lá, podiam ver os bombeiros no árduo processo de controlar o fogo.

Do último andar, eles foram resgatados por um helicóptero guiado pelo piloto profissional Olendino de Souza, que resgatou a maioria dos presentes no lugar.

O Andraus hoje / Crédito: Wikimedia Commons

Apesar do heróico resgate, o acidente vitimou 16 pessoas. Entre elas, o presidente da Henkel — que tinha escritório lá —, Paul Jugen Pondorf, junto à sede administrativa de sua empresa.

O prédio foi reconstruído nos anos seguintes, recuperando aquele relevante centro econômico urbano. Hoje, porém, a construção abriga, principalmente, repartições públicas.

Uma característica importante desse edifício, que o diferenciou do muito mais mortal incêndio no Joelma, é o fato de, além de ele possuir propriamente escadas de emergência, mesmo que no caso elas tenham sido inutilizadas, ele também possuía um teto que suportou o pouso de um helicóptero.


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