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Matérias / Personagem

Há 95 anos, Harry Houdini desafiava a morte em seu maior feito

Em 1926, o mágico enfrentou um tanque repleto de água para surpreender seu público mais uma vez. O escapismo, todavia, era apenas mais um dos interesses do grande ilusionista

Tiago Cordeiro e Pamela Malva Publicado em 01/04/2008, às 00h00 - Atualizado em 05/08/2021, às 12h00

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Retrato de Harry Houdini em selo comemorativo - Getty Images
Retrato de Harry Houdini em selo comemorativo - Getty Images

Em meados de 1894, o húngaro Erich Weisz decidiu seguir suas ambições e criou o inesquecível Harry Houdini. Mal sabia ele que, dali alguns anos, seu ilusionista iria se tornar um dos maiores mágicos de todos os tempos, reverenciado pelo show bis.

Foi apenas cinco anos mais tarde, contudo, que o mundo conheceu os dons do artista, logo depois que ele conheceu o empresário Martin Beck. Lotado de performances criativas e surpreendentes, Houdini logo chamou a atenção do mundo.

Conhecido e amado por seus truques de escapismo, o mágico realizou o maior de seus atos em agosto de 1926, há 95 anos. Naquele show, que ficaria marcado para sempre na história do ilusionismo, Houdini prendeu-se em um tanque repleto de água por longos 91 minutos. Cercado por olhos curiosos e assustados, ele conseguiu se soltar.

O escapismo, contudo, era apenas um dos maiores interesses de Houdini. Muito além dos palcos, dos holofotes e das excêntricas apresentações, o ilusionista buscava compreender tudo aquilo que não fazia sentido em sua mente. E a vida após a morte era um dos mistérios da existência que mais chamava sua atenção.

Fotografia de Houdini em meados de 1899 / Crédito: Domínio Público/ Creative Commons/ Wikimedia Commons

Busca por respostas

Além de mágico famoso, então, Houdini era um obcecado pela existência após a morte. Tamanha era sua fixação que o ilusionista dedicou os últimos anos de sua vida para perseguir as pessoas que se declarassem capazes de contactar espíritos.

Usando todos os seus conhecimentos acerca do ilusionismo e do entretenimento, ele desmascarou vários supostos médiuns. Com isso, inclusive, comprou brigas feias com defensores do espiritismo, como Arthur Conan Doyle, o criador de 'Sherlock Holmes'.

Esse interesse pela vida após a morte começou em 1920, quando a mãe do mágico, Cecília Steiner, morreu. Ele nunca se perdoou por não estar presente para ouvir suas últimas palavras, e começou então a pesquisar o assunto.

Ferramentas usadas por Houdini em seus shows / Crédito: Getty Images

Vida após a morte

A busca de Houdini pelas verdades que se escondem por trás da morte vão muito além de uma pesquisa incessante. Tendo tomado grande parte da vida do mágico, esse é o pano de fundo do filme 'Atos que Desafiam a Morte', dirigido por Gillian Armstrong

A história se passa em 1926, ano da morte do mágico. Guy Pearce interpreta o grande Houdini. Ele está em turnê pela Escócia, onde lança um desafio: quem fosse capaz de contactar a alma de sua mãe ganharia 10 mil dólares.

Catherine Zeta-Jones é Mary McGarvie, uma falsa médium disposta a abocanhar a recompensa. Ela acaba se tornando amante de Houdini (que, na vida real, foi casado com Beatrice Rahner desde 1893 até sua morte). Com o passar do filme, percebe-se que Mary tem outras razões para se envolver com o ilusionista.

Não é de impressionar que o mágico sempre se via cercado por belas mulheres. A partir de 1899, por exemplo, ele era o maior especialista do mundo em escapar de qualquer desafio, por mais inacreditável que fosse.

Conseguia soltar-se de qualquer tipo de algema e era capaz de fugir de tanques cheios de água em que era mergulhado amarrado e de cabeça para baixo — isso sem falar no dia em que fez um elefante desaparecer aos olhos da platéia. No auge da fama, durante a década de 1910, foi o ilusionista mais bem pago do planeta.

Houdini morreu em Detroit, vítima de uma apendicite que insistiu em não tratar, em outubro de 1926. Dias antes, havia deixado com sua esposa uma mensagem em código, que misturava dez palavras de uma carta que ele recebera de Conan Doyle. Se alguém dissesse a ela que havia se comunicado com a alma do mágico, teria que citar a carta. Beatrice morreu em 1943, dizendo que nunca havia sido contactada pelo marido morto.


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