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Matérias / Curiosidades

Conheça os detetives mais famosos da vida real

Existem detetives famosos da vida real que não deixam a desejar em nada para os personagens da literatura, do cinema e das séries mais incríveis

Aline Matos Publicado em 21/06/2019, às 06h00

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Na foto: Dave Toschi / Crédito: Reprodução
Na foto: Dave Toschi / Crédito: Reprodução

Esses detetives são instigantes, inteligentes, corajosos, desprendidos e determinados. Eles são tudo aquilo que é preciso para a solução de um caso. Por isso são tão necessários.

Vamos conhecer alguns dos detetives famosos da vida real.

Eugène François Vidocq

Ele viveu na virada do século 18 para o 19. Influentíssimo, estava sempre entre os escritores franceses mais famosos até hoje: Victor Hugo, Honoré de Balzac e Alexandre Dumas.

A vida de Eugène parece mesmo de literatura. Não apenas porque vivia tendo problemas com a polícia, entre roubos e falsificações, mas porque acabou se tornando um grande aliado da polícia, conseguindo ajudar a prender vários bandidos. Foi assim que Vidocq se tornou um investigador. E até onde se sabe, foi o primeiro da história. Sabia que imaginação e criatividade são importantes para o trabalho de detetive?

Allan, William e Robert Pinkerton

O gene da investigação pode ser de família também. E pode acontecer de a mesma geração empenhar-se entusiasmadamente na arte de desvendar mistérios, ir fundo nas mentiras até que a verdade se revele. Este é o caso de um pai e seus dois filhos. Allan, William e Robert Pinkerton. Essa família foi muito importante para os Estados Unidos, tendo em seu currículo de soluções nada mais nada menos do que Jesse James, o fora da lei do Velho Oeste mais famoso, também até hoje. Foi a família Pinkerton que ajudou a criar o Serviço Secreto americano.

Kate Warne

Kate Warne / Crédito: Reprodução

Kate Warne, a primeira detetive do sexo feminino da história. Companheira dos Pinkerton, trabalhou para eles por muito tempo, chegando a ser chefe de divisão. Aos 35 anos, contudo, teve uma doença misteriosa da qual nunca conseguiu se recuperar.

Calvin Goddard

O ano é 1929. Dia dos Namorados. E o crime: sete homens foram enfileirados numa parede e mortos a tiros. O especialista em investigação era Calvin Goddard. O que desembaraçou o emaranhado que levou até Al Capone. Goddard era tão bom no que fazia que foi o primeiro professor da arte de investigar. Ele fundou uma escola-laboratório de detecção de crimes, em Chicago. Em 1932, fez o mesmo no FBI.

Dave Toschi

O clássico Dirty Harry foi inspirado em Davi Toschi. E não só. Frank Bullitt, de Bullitt, também. Esse detetive da vida real atuou no departamento de polícia de San Francisco, entre 1952 e 1983. Tem no currículo casos históricos como o Zodíaco, que até hoje não foi solucionado; além do Zebra, um dos maiores crimes racistas da história.

William J. Burns

William J. Burns foi diretor do Bureau of Investigation (BOI). Envolveu-se em investigações grandiosas como o bombardeio do prédio do Los Angeles Times. Sua carreira acabou depois de vários escândalos em sua vida pessoal e ele passou então a escrever romances policiais.

Marcel Guillaume

Influenciado por seu pai, que já era policial, Marcel Guillaume foi morar em Paris. Tendo a paciência como uma de suas principais características, conheceu Paris minuciosamente e acabou se tornando responsável por grandes casos, entre eles o de Violette Noziere, que aos dezoitos anos tentou matar os pais – e conseguiu apenas matar o pai; tendo a mãe sobrevivido.


Por Aline Matos - editora de conteúdo na Hedgehog Digital