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Matérias / Bizarro

Edifício Joelma: o incêndio, Treze Almas e inúmeras lendas

A tragédia, que ocorreu em 1974, fez com que surgissem inúmeros rumores sobre o passado do prédio

Isabela Barreiros Publicado em 01/02/2020, às 10h00

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Atualmente, o Edifício Joelma se chama Edifício Praça da Bandeira - Divulgação
Atualmente, o Edifício Joelma se chama Edifício Praça da Bandeira - Divulgação

O Edifício Joelma, hoje nomeado Praça da Bandeira, foi inaugurado em 1971 pela empresa Banco Crefisul de Investimentos. Mas um trágico acidente no dia 1° de fevereiro de 1974 fez com que o prédio ficasse internacionalmente conhecido. Naquele dia, um incêndio, causado pelo curto-circuito de um ar condicionado, resultou na morte de 191 pessoas e feriu mais de 300.

O edifício foi restaurado e seu nome também foi alterado. No entanto, as chamas da tragédia fizeram com que surgissem inúmeros rumores sobre o passado do terreno onde a estrutura foi erguida.

O incêndio no Edifício Joelma, em 1974 / Crédito: Reprodução

Acredita-se que o local tenha sido, antigamente, um pelourinho — o cenário de inúmeras execuções de pessoas escravizadas e de criminosos. Além disso, outra situação horrível aconteceu por ali. Em 1948, um professor assassinou sua mãe e duas irmãs, jogando os corpos em um poço próximo. Quando a polícia foi investigar o caso, o homem se suicidou. Os assassinatos ficaram conhecidos como o Crime do Poço.

Hoje em dia, a áurea amaldiçoada do prédio ainda resiste. E as histórias narradas por pessoas que frequentam ou frequentaram o local colaboram para que o Edifício Joelma ficasse conhecido exatamente pelos eventos sobrenaturais que teriam acontecido em seus arredores.

Existe a lenda que ficou conhecida como "Treze Almas”. Teriam sido encontrados, no elevador do edifício, treze cadáveres que estavam tentando fugir do fogo. Todos os corpos foram enterrados lado a lado. Mas, um tempo depois, um zelador e visitantes do local alegaram ouvir gritos vindos dos túmulos. A solução encontrada por eles foi jogar água nas covas, no intuito de apagar o fogo do incêndio no qual eles morreram.

A lápide das Treze Almas / Crédito: Divulgação

Desde o acontecimento, o cemitério da região atrai pessoas que são devotas das tais almas. Para os devotos, os mortos já deram várias graças aos vivos. Eles também deixam copos de água em cima de cada sepultura.

Espíritos, vozes, gritos, faróis de carro acendendo sozinhos,  e outros fenômenos sobrenaturais fazem parte da história do Edifício Joelma e da rotina de quem trabalha lá. Se são verdadeiras ou apenas consequência dos mitos populares, não é possível dizer ao certo. No entanto, o local atrai curiosos e ainda gera questionamentos por qualquer um que tenha ouvido falar sobre o famoso prédio.


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