A garota de 12 anos quebrou o padrão do serial killer americano e marcou o fim de sua perversa trajetória criminal
Ted Bundy é considerado um dos mais cruéis assassinos em série da História dos Estados Unidos. Sua trajetória como serial killer é alvo de fascinação entre amantes do tema e estudiosos de criminologia. Seus mais de 30 crimes também são objeto de obras cinematográficas, como o documentário da Netflix: Conversations with a Killer: The Ted Bundy Tapes.
Bundy é sempre o principal foco de seus crimes, sua mente perversa atrai muito mais a atenção do que o sofrimento que suas vítimas passaram em seus momentos finais. As mulheres assassinadas mantinham um padrão estético: eram brancas, com cabelos longos e lisos, com até 25 anos de idade. Entretanto, a sua última vítima se destaca por quebrar esse modelo: uma garota de 12 anos, chamada Kimberly Leach.
Em um dia chuvoso, 9 de fevereiro de 1978 — enquanto as autoridades ainda investigavam um ataque a cinco estudantes da Universidade Estadual da Flórida, que havia resultado em duas mortes —, Kimberly desapareceu misteriosamente em frente a escola que frequentava, em Lake City, na Flórida.
"Eu fui ao nosso local designado para nos encontrarmos juntas e ela não estava lá", disse Lisa Little, colega de classe de Leach em depoimento para a polícia. Sheri Roberts McKinley, outra amiga da escola, declarou: “Sabíamos que algo estava errado. Ela, Kim, não era estudante de pular as aulas, de deixar o campus”. Não havia pistas sobre o paradeiro da garota e as autoridades pediam para que a população oferecesse qualquer tipo de ajuda.
Cerca de dois meses depois, o corpo da adolescente foi encontrado próximo ao Parque Estadual. A autópsia revelou que ela havia sido agredida para, então, ser friamente assassinada. Um tempo antes, Ted era preso por roubar um carro, até aquele momento ele não era suspeito de nenhum assassinato.
Após uma longa investigação, diversas mortes foram sendo relacionadas a Bundy, e, entre elas, a de Kimberly. Em 1980, o psicopata foi a julgamento pelo sequestro e morte de Leach. Entre as evidências apresentadas pela promotoria estava o relato de uma testemunha ocular e fibras encontradas em hotéis, em Lake City.
Um bombeiro afirmou ter visto Bundy atravessar o campus da escola puxando Kimberly pelo braço. Ele deduziu que fossem pai e filha e não considerou a cena como perigosa. No final, o caso foi um dos muitos pelo qual Ted foi condenado e executado na cadeira elétrica, em 1989.
Hoje, os amigos de infância da vítima tentam manter sua memória viva. Lisa conta que não quer que as pessoas se concentrem no monstro que foi Ted Bundy. “Quero que todos lembre-se do anjo Kimberly Leach, que estava conosco, que compartilhou sua vida conosco, seus sorrisos, esperanças e sonhos conosco. Eu gostaria que as pessoas lembrassem que ela é quem precisa ser lembrada, e não ele”.
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