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Matérias / Idade Média

O terrível fim dos Cavaleiros Templários

A mais poderosa ordem de cavaleiros da cristandade foi também uma das mais breves

Carlo Cauti Publicado em 08/02/2020, às 10h00

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Representação dos Cavaleiros Templários - Divulgação/Crusades Wallpapers
Representação dos Cavaleiros Templários - Divulgação/Crusades Wallpapers

A ordem de cavaleiros mais poderosa da cristandade foi também uma das mais curtas: com dois séculos de existência, foi aniquilada pelo rei da França, Filipe IV, o Belo, que atacou os Templários para roubar seus bens. Rica e controladora da cobrança de impostos, a organização era obstáculo para a consolidação da França.

O reinado estava quebrado e precisava de recursos. E, na lógica do rei, os cavaleiros, cuja função de protetores da Terra Santa tinha se esgotado, podiam ser sacrificados – ainda que, para isso, ele tivesse de forçar a maioria a confessar, sob tortura, crimes jamais cometidos.

Acusados pelo rei de heresia e sodomia, os cavaleiros que viviam no país foram executados em 1307, enquanto o grão-mestre, Jacques de Molay, e seu vice, Geoffroy de Charny, foram presos, à espera de subir o cadafalso em 1313.

Na ilha dos Judeus, no rio Sena de Paris, ambos enfrentaram uma massa furiosa de pessoas, que acreditaram nas acusações falsas do rei.

De Molay, já resignado, apoiou-se na trave de madeira, onde seria queimado, e jogou a grande manta branca com a cruz vermelha, símbolo dos Templários, para longe do seu corpo.

Com o gesto, o cavaleiro salientava que, naquele momento, o homem seria destruído, mas não a Ordem do Templo que ele representava. Apesar de todo o simbolismo e nobreza da atitude de seu líder, o fato é que terminava ali a aventura da mais influente de todas as Ordens de cavalaria.