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Matérias / Brasil

A barbaridade de Elias Maluco, traficante condenado pela morte do jornalista Tim Lopes

A perversidade do criminoso ficou notória após torturar e assassinar o jornalista na cidade do Rio de Janeiro

Redação Publicado em 08/01/2020, às 17h13

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Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco - Divulgação
Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco - Divulgação

Rio de Janeiro, junho de 2002. Na data, o renomado jornalista Tim Lopes foi até um baile funk na favela Vila Cruzeiro, no bairro da Penha, com uma pequena câmera escondida para denunciar o abuso sexual de menores e o tráfico de drogas no lugar.

Descoberto pelos traficantes do local, Tim foi sequestrado e levado para a Favela da Grota, localizada no Complexo do Alemão. No lugar, ele conheceu o líder do grupo, Elias Maluco. O chefe da quadrilha não quis deixar barato o fato do jornalista estar gravando as ações ilícitas que praticavam.

O apelido não é a toa: depois de torturar o jornalista, Elias o assassinou com uma espada samurai, esquartejando-o e queimando seus pedaços dentro de um pneu.

O crime gerou grande repercussão, e Elias Pereira da Silva tornou-se um dos homens mais procurados do país. A polícia iniciou a chamada “Operação Sufoco”, cercando todas as saídas do Complexo do Alemão para tentar captura-lo.

Depois de 50 horas de cerco a comunidade, o traficante, membro da facção Comando Vermelho, foi capturado sem resistir à prisão. Maluco foi condenado à 13 anos de prisão por associação criminosa com o tráfico de drogas.

Mais tarde, recebeu a setença de 18 e 28 anos por outros processos subsequentes. Todavia, a pena aumentou em decorrência dos processos envolvendo o assassinato do jornalista.

Polícia exibe Elias logo após sua prisão / Crédito: Wikimedia Commons

Mesmo com mais de 60 mortes as quais sofreu acusação, conforme apontou a Folha em 2002, o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, concedeu o habeas corpus para Elias. Porém, ele continuou preso devido as suas duas outras condenações.

Poucos meses depois, a medida foi derrubada pelo mesmo Tribunal. Atualmente, o assassino está preso na Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná, primeira do tipo em segurança máxima.


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