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Matérias / Crimes

Os insólitos crimes de John Wayne Gacy, o 'Palhaço Assassino'

O brutal serial killer aterrorizou os Estados Unidos entre 1972 e 1978

André Nogueira Publicado em 05/09/2019, às 01h00 - Atualizado em 26/10/2021, às 01h39

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John Wayne Gacy, o 'Palhaço Assassino' - Domínio Público, via Wikimedia Commons
John Wayne Gacy, o 'Palhaço Assassino' - Domínio Público, via Wikimedia Commons

Na última segunda-feira, 25, as autoridades do condado de Cook revelaram ter identificado uma das vítimas de John Wayne Gacy, 45 anos depois. O pronunciamento foi feito pelo xerife Tom Dart, durante uma coletiva.

A vítima é Francis Wayne Alexander, morto pelo "Palhaço Assassino" quando tinha entre 21 e 22 anos, possivelmente entre 1976 e 1977. Conforme as autoridades, os familiares do rapaz não sabiam sobre a sua morte.

“Ele foi morto pelas mãos de um homem vil e mau. Nossos corações estão pesados e nossas condolências vão para as famílias das outras vítimas... Agora podemos descansar, sabendo o que aconteceu, e seguir em frente, homenageando Wayne”, disse Carolyn Sanders, irmã da vítima.

Considerado um dos serial killers mais brutais dos Estados Unidos, John Wayne Gacy foi responsável por uma série de assassinatos e estupros de garotos adolescentes, entre 1972 e 1978.

Primeira morte

Tudo começou em 1972: era o segundo dia do ano quando o garoto Timothy McCoy acordou cedo e fez um belo café da manhã para ele e John Wayne Gacy, o simpático homem que o permitiu passar a noite em sua casa. Tim estava indo para Michigan. Mas antes, fez a mesa e subiu as escadas para chamar Gacy — sem perceber que ainda segurava a faca que usava para cozinhar.

Foi aí que a situação se agravou. Assustado, Gacy não percebeu que Tim não queria lhe fazer mal. De cara, atacou o garoto, e o esfaqueou até a morte. Para se livrar do corpo, ele enterrou o menino debaixo de sua casa e cobriu o cadáver com concreto.

O evento ficou marcado na memória de Gacy e desencadeou uma loucura que deu início a uma vida de assassinatos de jovens adolescentes. Depois de Timothy, 28 corpos foram parar no chão cimentado da casa do homem. O que era contra-intuitivo aos que o conheciam.

Os antecedentes 

Todos diziam que Gacy era simpático e gentil, um sucesso na área de atendimento ao cliente. Ele trabalhou tanto no KFC de seu sogro quanto em sua empresa autônoma de construção civil.

Seus clientes só tinham elogios. Os viam como amável e generoso, um homem muito altruísta. Uma de suas maiores ações era, nos fins de semana, se vestir de palhaço para alegrar o dia das crianças, em aniversários e eventos da cidade.

Porém, a psique do assassino não brotou do zero: ao que se sabe, Gacy era filho de um homem abusivo e violento, que repreendia o rapaz e o agredia fisicamente. Portanto, ele fugiu desse ambiente familiar e mudou-se para Las Vegas. 

Gacy começou a trabalhar como assistente em um necrotério da Cidade do Pecado e dormia num canto atrás da sala de embalsamento. Numa noite ele ficou preso com um dos cadáveres, um adolescente, num caixão e ficou abraçado no corpo, acariciando sua pele mórbida.

O episódio o chocou tanto que ele se convenceu a retornar à sua cidade e se matricular numa escola de negócios. Depois de formado, conheceu Marlynn Myers, com quem se casou e teve dois filhos.

Uma vida de crimes

Em 1968, John foi condenado por abuso sexual de vários garotos. Os relatos indicam que ele atraia as vítimas à sua casa sob falsos pretextos e depois as atacava. Autodeclarado culpado por sodomia, foi condenado a 10 anos de prisão e se divorciou.

O abusador ficou na cadeia por 18 meses, sendo liberado por boa conduta. Nesse curto tempo, ele conseguiu um aumento salarial, trabalhou para melhorar as condições de vida na cela e supervisionou a construção de um campo de minigolfe para o entretenimento dos prisioneiros.

Deram-lhe 12 meses de liberdade condicional, para que retomasse a vida em Chicago com sua mãe. Concordando, ele prometeu a si mesmo que não voltaria à cadeia.

O 'Palhaço Assassino'

Na condicional, conheceu sua segunda esposa, Carol Hoff. Também restabeleceu sua vida de entretenimento, quando ficou conhecido como Pogo, o Palhaço. O período também ficou marcado pelos assassinatos cometidos pelo maníaco.

Apesar de negar conhecimento sobre os crimes, sua esposa admitiu à polícia que havia visto Gacy trazer garotos adolescentes à garagem da casa.

Todavia, após o desaparecimento de um garoto de 15 anos que esteve em sua casa, o serial killer voltou a ser alvo da polícia. O rapaz foi visto indo à casa do assassino para perguntar coisas do trabalho e desapareceu.

Em uma investigação realizada pela polícia, foram encontrados um anel de formatura e roupas infantis. Pouco tempo depois, 29 cadáveres foram descobertos no subsolo da casa do palhaço.

Pena de morte

Gacy foi preso em 1977. Três anos após o julgamento, ele alegou insanidade esperando que pudesse ser inocentado pelo juiz. O que não aconteceu. O psicopata foi condenado à morte.

Após a condenação, ele largou sua máscara de homem bondoso e apelou para a imagem de louco agressivo. E nisso, passou 14 anos na prisão, aguardando a execução.


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