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Matérias / Crimes

A mente perturbada do Maníaco de Contagem, o assassino que aterrorizou Minas Gerais

Condenado há 170 anos de prisão por seus crimes, o assassino seguia um padrão de execução quando atacava mulheres

Paola Churchill Publicado em 17/03/2020, às 21h00

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Marcos Antunes Trigueiro no dia que foi preso - Divulgação/Youtube
Marcos Antunes Trigueiro no dia que foi preso - Divulgação/Youtube

Nascido em 29 de maio de 1978, na cidade de Brasília de Minas, em Minas Gerais, Marcos Antunes Trigueiro, ficaria conhecido como o Maníaco de Contagem. Criado com seus irmãos, os pais não eram muito presentes na criação dos filhos e sempre que estavam em casa, discutiam e as crianças presenciavam a mãe sendo espancada.

A matriarca da família fugiu da situação, mas abandonou as crianças com o pai, que mudaria o alvo dos abusos para seus próprios filhos. Não se sabe muito sobre a adolescência do assassino, os relatos afirmam que ele era uma criança tímida e de poucos amigos.

Na vida adulta, trabalhava como pintor, mas na década dos anos 1990, começou a prestar serviços como motorista de uma Kombi de lotação que levava as pessoas até Universidade Federal de Minas Gerais.

O maníaco de Contagem esperando sua sentença/ Divulgação/Youtube 

Ainda adulto, se mantinha muito sozinho e sem amizades, seu maior passatempo era passar horas em frente a televisão jogando videogame. Contudo, Marcos sempre foi considerado um homem muito bonito, e assim não tinha dificuldade com as mulheres, chegando até mesmo a ter alguns relacionamentos. Todavia, o homem carregava uma trajetória de crimes.

Natália Cristina, Ana Carolina e Edna foram três das vítimas do serial killer/Divulgação 

Os crimes

No começo de 2009, Adina Feitor Porto estava voltando para casa quando desapareceu. Seu corpo foi encontrado uma semana depois em Sarzedo. Em uma sua biopsia foi confirmado que a mulher sofreu abusos sexuais e estrangulamento até perder a vida.

Em abril, as autoridades se depararam com um crime das mesmas características. Ana Carolina de Assunção, tinha 27 anos e estava indo buscar a mãe na loja de sua família na companhia de seu filho. Assim que viu o carro de Ana passando sem parar, a mulher ficou preocupada e decidiu ligar para ela.

A ligação foi estranha. Ana disse que estava bem, mas pedia para não fazerem mais perguntas e desligou o telefone. Os pais ligaram pra polícia, que achou o veículo horas depois. A vítima foi encontrada seminua e estrangulada, com a criança de um ano, viva e em seu colo. Em setembro do mesmo ano, Maria Lopes de Aguiar, dona de duas lojas de confecção também foi encontrada enforcada pelo cinto de segurança de seu automóvel. Era um mistério para as autoridades.

Os oficiais começaram as juntar as peças e perceberam que todas as mulheres morreram de forma parecida. Assim, concluíram que todas morreram pelas mãos da mesma pessoa. Foram feitos exames nos restos mortais, que detectaram esperma, pedaços de pele e cabelo que pertenciam ao mesmo cidadão.

Outra pista importante, que ajudou durante as investigações, era que o assassino passava a usar os celulares das vítimas, sempre na área industrial da cidade, mesmo lugar em que ocorreram os crimes. A polícia então traçou o perfil de criminosos já conhecidos da região e chegou a quatro suspeitos que passaram a ser observados a distância.

Teto de vidro

A polícia local já estava na cola de Marcos. 18 mulheres haviam sido assassinadas na região de Contagem, Minas Gerais. Os corpos das vítimas eram deixados no trecho que o motorista fazia todos os dias em seu trabalho. Apesar de todas as características do suspeito ser igual a de Trigueiro, a polícia não conseguiu afirmar que ele era realmente o autor de todos esses atos.

No entanto, com as novas pistas, as características que mais batiam eram as de Marcos. Como consequência, agentes se dirigiram até a casa do criminoso e foram atendidos por sua esposa, que disse que o homem não estava no local. Ignoraram a mulher e  encontraram o serial killer escondido embaixo de sua cama.

Na delegacia, ele confessou os crimes e foi preso. Em seu depoimento, afirmou que levava apenas os telefones das vítimas como se fosse um troféu e matou aquelas mulheres pois tinham o perfil igual da mãe, que o abandonou ainda muito jovem.

O maníaco passou por cinco julgamentos, e foi sentenciado a 170 anos de cárcere, porém seguindo a lei brasileira, o máximo que alguém pode ficar em regime fechado é 30 anos.


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