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Matérias / União Soviética

URSS não ocultou a morte de cosmonautas no espaço

Diversas teorias sugerem que gravações de um rádio amador revelaram segredos que os soviéticos não queriam contar ao mundo

Redação Publicado em 27/12/2019, às 09h00 - Atualizado em 21/05/2021, às 07h00

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Imagem meramente ilustrativa - Divulgação/Pixabay/xusenru
Imagem meramente ilustrativa - Divulgação/Pixabay/xusenru

Entre o final dos anos 50 e início dos 60, a corrida espacial disputada pela União Soviética e pelos Estados Unidos estava em alta. Os dois lados competiam para construir e lançar foguetes o mais rápido possível com o objetivo que um deles pudesse ser o primeiro a realizar tal feito.

O mundo inteiro estava atento às atualizações que diziam respeito a essas iniciativas. No entanto, alguns dos mais notáveis operadores de rádio amadores podiam ouvir e saber muito mais do que os outros.

Os irmãos italianos Judica-Cordiglia estavam entre eles. Os dois gravaram áudios que apoiam a teoria da conspiração em que o programa espacial russo teria acobertado a morte de astronautas nos anos 60.

Os irmãos Judica-Cordiglia / Crédito: Wikimedia Commons

Segundo as interceptações de rádio, Yuri Gagarin não teria sido o primeiro homem a viajar para fora da terra: antes dele, havia outros que haviam tentado, mas morrido no percurso. Como o projeto era restrito e não divulgava informações ao público, imagina-se que isso tenha sido acobertado pelo governo.

Em outubro de 1957, usando uma antena de rádio montada em cima do edifício em que moravam na cidade de Turim, na Itália, e aparelhos de escuta em seus quartos, os irmãos passaram a sintonizar o que podia ser escutado durante os lançamentos dos norte-americanos e dos russos.

Eles puderam ouvir algumas naves desintegrando, outras saindo de sua rota prevista, e também uma que ricocheteou na atmosfera da Terra e retornou para o espaço.

No entanto, o acontecimento mais assustador teria ocorrido em 23 de maio de 1961. As gravações revelaram a voz feminina de uma cosmonauta afirmando que estava sentindo muito calor, que via uma chama e, antes do sinal ser interrompido, perguntando se a nave iria se autodestruir.

 A espaçonave Vostok I, de Yuri Gagarin / Crédito: Wikimedia Commons

Existem especialistas que consideram essa possibilidade apenas uma teoria da conspiração. Em entrevista ao G1, o ex-astrônomo brasileiro Ronaldo Rogério de Freitas Mourão explicou que muitos segredos russos já vieram à tona, e que isso não foi nem mencionado.

“Essas histórias caíram em descrédito após a queda da cortina de ferro, muitos segredos do programa russo vieram à tona e nada sobre esse assunto foi abordado. O programa russo contou com diversos fracassos que eles não esconderam”, disse ao veículo.


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