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Matérias / Personagem

A intensa vida íntima da icônica Janis Joplin

Considerada a Rainha do Rock, a mulher se descrevia como "simplesmente sexual"

Redação Publicado em 10/05/2020, às 10h00 - Atualizado em 19/01/2023, às 10h17

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A icônica Janis Joplin, Rainha do Rock - Wikimedia Commons
A icônica Janis Joplin, Rainha do Rock - Wikimedia Commons

Voz potente e uma personalidade cativante — essas são as maiores marcas de Janis Joplin, que chegou a ser considerada a Rainha do Rock. Mas outros aspectos sobre a icônica artista também são importantes para entender seu legado nos dias de hoje. O estilo de vida e a sexualidade da cantora são dois deles.

A vida íntima de Janis era altamente sexual. Ela chegou até mesmo a declarar que era “simplesmente sexual”, um rótulo que combina muito bem com o que se sabe sobre a intimidade da cantora. Pelas contas dela própria, foram mais de 2 mil homens e centenas de mulheres em sua cama.

Ron "Pigpen" McKernan e Janis Joplin / Crédito: Divulgação

Vinda de uma pequena cidade do Texas, Port Arthur, a menina desde sempre soube que era diferente. O conservadorismo de seu distrito natal não acuou a futura cantora: na verdade, pode-se dizer que o exato oposto aconteceu em sua trajetória, marcada por liberdade e excentricidade.

Teve relacionamentos longos e curtos com diversas personalidades importantes. Mas também dormiu com marinheiros, fãs e qualquer um que ela tivesse vontade. Alguns desses namoros são lembrados até os dias de hoje, tanto pela pessoa que foi envolvida com a atriz, falecida em outubro de 1970, quanto pelo público, que guarda até hoje a memória de uma das mais importantes figuras da história da música.

A crítica musical Holly George-Warren explorou muito na biografia Janis: Her Life and Music (2019) (Janis: Sua Vida e Música, em tradução livre) esse relevante lado da cantora. Considerando a mulher uma onívora sexual, a listagem de relações amorosas — e estritamente sexuais — foram listadas pela escritora.

Country Joe McDonald e Janis Joplin / Crédito: Divulgação

Ela provavelmente ficou noiva duas vezes: em 1965, com Peter de Blanc, que trabalhava em Nova York na empresa de tecnologia IBM, e com o romancista Seth Morgan, de julho 1970 até o fim da sua vida, em outubro, apenas poucos meses depois.

Além de se relacionar com homens, Janis também teve namoros marcantes com mulheres. A primeira moça que aparece na lista de relações da cantora é Jae Whitaker. O nome de Whitaker apareceu na história de Janis pela primeira vez na biografia escrita por Alice Echols, Scars of Sweet Paradise (1999) (Cicatrizes de um doce paraíso, em tradução livre).

O relacionamento da Rainha do Rock com Peggy Caserta provavelmente é o mais famoso quando se fala de sua vida íntima. No começo, a amizade das duas era apenas platônica, mas acabou se desenvolvendo em uma história que faz parte da vida de Caserta até os dias de hoje.

Peggy Caserta e Janis Joplin / Crédito: Divulgação

As duas faziam de tudo juntas: de heroína a ménage à trois. Uma história contada no livro da mulher que cuidava de uma butique quando conheceu Janis, Going Down With Janis (1973) é o encontro das duas com Seth Morgan no quarto da cantora. Esse foi um dos ménages dos quais a artista participou, em 1970.

Caserta, no entanto, afirma hoje que não acredita que a namorada era lésbica. "Ela era selvagem. Eu sou gay, tenho uma namorada. Mas Janis jamais faria algo que seus pais não aprovariam, além de cantar. Ela sempre disse que se casaria", declarou em uma entrevista. Janis provavelmente se encaixaria melhor no termo bissexual, devido aos seus relacionamentos com ambos os gêneros.


*Com informações do UOL;