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Matérias / Velho Oeste

Homossexualidade, prostituição e nada de sexo oral: a vida íntima no Velho Oeste

Considerado a idade de ouro dos bordeis, o período foi marcado por uma perigosa contracepção

Isabela Barreiros Publicado em 19/04/2020, às 08h00

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Prostitutas em um bordel norte-americano - Domínio Público
Prostitutas em um bordel norte-americano - Domínio Público

A imagem que temos do Velho Oeste americano é bem clara: cowboys com armas em seus quadris, pistoleiros criminosos e xerifes tentando controlar a situação. No entanto, no conhecimento comum, muito falta sobre a vida íntima dessas pessoas nessa época. Como elas se relacionavam entre si? Ou ainda mais particular, como era a vida sexual desses indivíduos?

Bordeis

Uma prostituta americana / Crédito: Domínio Público

O aspecto mais frequente que observamos daquele período era a prostituição. A prática contribuiu fortemente para a economia de algumas cidades, embora fosse ilegal. Mas ainda assim, os trabalhadores encontravam com certa facilidade as famosas "casas da luz vermelha".

O período do Velho Oeste é considerado, ainda, a idade de ouro dos bordéis administrados por cafetinas. Algumas dessas mulheres se tornaram extremamente ricas, famosas e respeitáveis em suas administrações.

No entanto, os locais eram diferentes entre si — enquanto uns eram pequenos e tinham quartos destinados apenas às relações sexuais, outros eram grandes e ricos, sendo palco de diversas negociações comerciais.

Ainda assim, é preciso lembrar que o trabalho dessas moças era considerado perigoso, já que muitas mulheres adquiriam doenças venéreas ou sucumbiam durante o trabalho de parto.

Contracepção

Em consonância à questão das infecções sexualmente transmissíveis, naquela época, as prostitutas tinham muitas dificuldades com a própria contracepção. Embora os preservativos já estivessem disponíveis, eles eram muito caros e praticamente inacessíveis a maioria da população.

Para impedir as gravidezes, muitas dessas mulheres se colocavam em situações muito perigosas, como ingerir medicamentos com ingredientes tóxicos. Como a gravidez era um grande problema, tanto porque suas carreiras estariam em cheque tanto pelos perigos do parto, as substâncias nocivas eram tomadas e, frequentemente, causavam a morte dessas moças.

Homossexualidade

Cowboys do Velho Oeste / Crédito: Wikimedia Commons

Durante o Velho Oeste, os homens abarrotavam as fronteiras em busca de emprego. Essa migração em massa fez com que eles superassem amplamente o número de mulheres em várias regiões. Isso pode ter colaborado para que os homens começassem a se relacionar — sexualmente — entre si.

Segundo o historiador Peter Boag, da Universidade do Colorado, autor do livro Same Sex Affairs (2003), naquele período "as pessoas envolvidas em atividades do mesmo sexo não eram vistas como homossexuais”. Mesmo que não fossem rotulados, muitos cowboys se envolveram com outros homens.

Sem sexo oral

É possível afirmar, com certeza, que o sexo oral é muito mais comum hoje nos Estados Unidos do que durante o período do Velho Oeste. O historiador Chad Heap conta no livro Slumming: Sexual and Racial Encounters in American Nightlife, 1885-1940 (2009) que a prática era considerada “estrangeira” para os americanos.

Ou seja, o prazer oral era muito incomum naquela época. Heap narra que muitas prostitutas eram contra a prática, sendo apenas um pequeno número que não se importava em fazê-lo.


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