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Matérias / Dinamarca

Impressionante: Esqueletos de membros de uma família viking são reunidos em museu

Na semana passada os esqueletos foram reunidos pela primeira vez após cerca de mil anos, em um museu na Dinamarca. Confira imagens!

Penélope Coelho Publicado em 15/06/2021, às 11h54

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Esqueletos de dois familiares viking expostos no Museu Nacional da Dinamarca - Divulgação/ Nationalmuseet / Facebook
Esqueletos de dois familiares viking expostos no Museu Nacional da Dinamarca - Divulgação/ Nationalmuseet / Facebook

Na última quarta-feira, 9, arqueólogos finalmente conseguiram reunir os esqueletos de dois homens da era Viking. Após mapeamentos de DNA feitos anteriormente, já havia sido identificado que os esqueletos tinham grau de parentesco.

Agora, os restos mortais dos parentes foram reunidos no mesmo local e serão expostos no Museu Nacional da Dinamarca, entenda o caso!

O processo 

De acordo com informações publicadas pela revista Galileu, os esqueletos em questão foram encontrados em momentos diferentes. Um deles foi descoberto em 2008, em uma vala comum em Oxford, na Inglaterra.

Pesquisadores analisando o esqueleto viking / Crédito: Divulgação/ Nationalmuseet / Facebook

Seus restos mortais demonstravam que ele havia morrido no século onze, com cerca de 20 anos de idade, o esqueleto apresentava ferimentos na cabeça.

Já o outro, foi encontrado na Dinamarca, e apresentava ter mais idade, cerca de 50 anos, além disso, os restos mortais demonstravam sinais de golpes, que davam indícios de que ele seria um guerreiro.

Ao analisaram o esqueleto, os pesquisadores concluíram que o homem em questão se alimentava de peixes e carnes. Para os especialistas, esse cidadão não teve uma vida fácil, possivelmente sofria com tuberculose, além de artrite, acredita-se que seu estilo de vida como um guerreiro tenha contribuído para tais lesões.

Após análises separadas no DNA de cada um cada um dos esqueletos, os pesquisadores encontraram fatores comuns entre eles, que apontaram que os homens poderiam ser meio-irmãos, avô e neto ou tio e sobrinho.

Fotografia de restos mortais de vikings / Crédito: Divulgação/ Nationalmuseet / Facebook

Para a arqueóloga responsável pela pesquisa, Jeanette Varberg, o achado ajuda a entender o deslocamento de dinamarqueses naquela época: “É uma grande descoberta porque agora é possível traçar os deslocamentos no espaço e no tempo por meio de uma família”, disse em entrevista à agência de notícias AFP.

Descobrir laço familiar em esqueletos é algo extremamente raro, contudo, por não haver elementos o suficiente, ainda não se sabe se os parentes chegaram a conviver na mesma época, ou, se havia uma diferença de gerações.

Reunidos no museu 

Na última quarta-feira, 9, os familiares foram reunidos no Museu Nacional da Dinamarca, em um processo cuidadoso. Para que os parentes ficassem juntos, o esqueleto encontrado na Inglaterra foi transportado até o território dinamarquês, seu país de origem.

Esqueleto de viking exposto em museu na Dinamarca / Crédito: Divulgação/ Nationalmuseet / Facebook

Na ocasião, os restos mortais foram divididos em caixas e transportados com cuidados especiais. O Museu irá abrir uma exposição para exibir os vikings, a mostra deve ter início ainda este mês, no dia 26.

Para os especialistas e responsáveis pelas análises, a junção desses esqueletos no mesmo ambiente a contar a história dos vikings dinamarqueses:

“Eles juntos contam a própria história. Gostaríamos de enfatizar o fato dos vikings terem embarcado em comboios perigosos, sido saqueados, entrado em guerra e morto, mas também cultivado seus campos e vivido como agricultores em sua terra natal”, explicou a instituição.


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