Em 20 de janeiro de 1996, três mineiras entravam para história após visualizar extraterrestre; veja 5 fatos sobre o caso!
Fabio Previdelli / Atualizado por Wallacy Ferrari Publicado em 20/01/2021, às 16h57 - Atualizado às 12h00
Com sistemas semelhantes ao do planeta Terra, diversos pesquisadores compreendem que corpos celestes presentes no espaço podem sim gerar e abrigar vida inteligente, dando origem ao imaginário extraterrestre. Carl Sagan, pesquisador consagrado na astrofísica, já abordou o tema com cuidado: "Às vezes acredito que há vida em outros planetas, às vezes eu acredito que não. Em qualquer dos casos, a conclusão é assombrosa”.
Tal assombro mobiliza a curiosidade popular com supostas aparições de seres de outro planeta, chamando a atenção da mídia de diferentes cantos do mundo. No Brasil, por sua vez, nada gerou mais expectativas do que o Incidente de Varginha, uma pequena cidade ao Sul de Minas Gerais.
Por lá, tudo começou em 20 de janeiro de 1996, há exatos 26 anos. Relembrando os principais pontos desta história, o site Aventuras na História separou 5 curiosidades sobre o famoso ET de Varginha.
Os primeiros relatos sobre a suposta aparição de seres de outro planeta foram divulgados por dois veículos televisivos, entre eles, o Fantástico, da Rede Globo. Segundo apuração da equipe do programa, um ser alienígena teria sido capturado pelo Exército após possíveis aparições de OVNIs. Rapidamente, o caso foi tomando uma magnitude gigantesca, até ser repercutido no The Wall Street Journal.
De acordo com testemunhas locais, a figura de outro planeta fora flagrada apenas por três jovens da cidade: Kátia Andrade Xavier, de 22 anos; e as irmãs Liliane de Fátima Silva e Valquíria Aparecida Silva, respectivamente, com 16 e 14 anos.
Segundo o relato delas, o viajante cósmico andava como seres humanos, com duas pernas. Porém, tinham características mais peculiares, como a cabeça grande, os olhos vermelhos e a pele marrom. Além do mais, eles tinham cerca de 1,60 metros de altura e possuíam um tipo físico magro, com uma bifurcação em seus pés.
Quando supostamente encontraram a criatura, as jovens relataram ter se preocupado com aquela figura, afinal, ela aparentava estar sentindo dor ou medo. Elas chegaram a essa conclusão por ele estar trêmulo e arisco.
Após o encontro, as irmãs fugiram do local. Elas diziam ter se encontrado com o Diabo. Porém, ao retornarem ao ponto de encontro, nenhuma pista foi encontrada. Somente um cachorro curioso sondava a região. Fora isso, um forte cheiro de amônia podia ser sentido, mas nada que ligasse o odor ao monstrinho.
Porém, especula-se que outro corpo foi encontrado, desta vez em uma estrada próxima, dias depois. Desta vez, entretanto, os vestígios teriam sido recolhidos por caminhões militares. Desde então, inúmeros rumores de abdução e contato com seres de outro planeta começaram a se espalhar por Minas Gerais.
Obviamente, toda e qualquer especulação fora veementemente descartada por autoridades locais. O Governo, por exemplo, afirma que nunca entrou em contato com quaisquer materiais alienígenas, seja de Varginha ou de qualquer outro lugar.
Além disso, por mais que se diga ter testemunhas oculares do encontro, nenhuma prova ou vestígio do corpo de um alienígena, ou de sua passagem por Varginha, foram encontrados. Com isso, apesar das suspeitas, o ET de Varginha se tornou apenas mais um ingrediente do folclore popular do que qualquer outras coisas.
Apesar da descrença de muitos, a cidade de Varginha abraçou a história e se tornou ponto turístico de quem deseja conhecer um pouco mais sobre casos ufológicos no Brasil. Por lá, inclusive, diversas estátuas de seres extraterrestres são espalhadas pela cidade.
A identificação com o visitante interstelar é tão grande que, em abril do ano passado, algumas dessas estátuas ganharam máscaras de proteção individual para educar as pessoas sobre a importância da medida para impedir a disseminação do novo coronavírus.
O trabalho de pintura foi feito pelo artista Gleiber Piva, que trabalha na Secretaria Municipal de Turismo de Varginha. A medida foi idealizada por um médico local, que quis reforçar a necessidade que todos tinham de usar a máscara.
