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Matérias / Brasil

Investigações do caso Henry Borel revelaram frieza da mãe após a morte do garoto

Esforço policial no Rio de Janeiro resultou na prisão preventiva da mãe de Henry, Monique Borges, e do padrasto, Dr. Jairinho

Redação Publicado em 11/04/2021, às 15h04

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Momento da prisão de Monique Medeiros - Divulgação/Vídeo/Rede Globo
Momento da prisão de Monique Medeiros - Divulgação/Vídeo/Rede Globo

A última semana foi marcada por informações extremamente sórdidas sobre o caso Henry Borel. Aos quatro anos de idade, o garoto faleceu ‘misteriosamente’ no dia 7 de março, enquanto estava na casa da mãe, Monique Medeiros, e do padrasto, o político Dr. Jairinho.

Inicialmente, conforme revelado pelo portal de notícias UOL, a mãe explicou que o garoto havia sido levado pelo pai, Leniel, até o apartamento e ao chegar cansado, pediu para dormir na cama do casal.

Sinais de violência

Neste momento, a mãe e o padrasto passaram a assistir televisão no quarto de hóspedes. Foi somente por volta das 3h30 da madrugada que a dupla verificou como o garoto estava. Assim, perceberam que, além de gelado, desacordado. Henry Borel foi levado até um hospital, entretanto, estava sem vida.

Leniel, todavia, não acreditou que se tratava de um acidente e optou por abrir um boletim de ocorrência após ser aconselhado por médicos. Afinal, exames realizados diante da confirmação do óbito revelaram que Henry apresentava sinais de violência.

O falecimento fora apontado como hemorragia interna pelo rompimento do fígado e laceração hepática causada por uma ação contundente, ou seja, resultado de trauma físico. Os hematomas estavam espalhados pelo corpo, principalmente no torso e no crânio.

As conversas

Logo foram iniciadas investigações policiais para entender do que aquele caso se tratava. Assim, autoridades, através de um software, conseguiram resgatar conversas da mãe do menino com Thayná, a babá.

Datado de 12 de fevereiro, o papo revelava a preocupação da babá diante de um episódio perturbador. Trancado no quarto com o padrasto, Henry aparentava estar em pânico, que logo foi tomado por um silêncio. Ao sair do cômodo, o garoto além de revelar medo em ficar na sala sozinho, mancava e, segundo a babá, havia sofrido chutes.

"Hoje temos todos os elementos probatórios e podemos sim afirmar que temos provas que essa criança (Henry) foi assassinada e não foi vítima de um acidente doméstico. O Cellebrite foi uma prova técnica essencial, muito forte, onde o delegado (Damasceno) embasou seu pedido de prisão, que é corroborado pelo Ministério Público e acabou sendo deferido pela juíza do 2º Tribunal do Júri", explicou Antenor Lopes, que atualmente é diretor do Departamento Geral de Polícia da Capital (DGPC). "As demais provas técnicas da simulação e laudos médicos legais estão sendo finalizados e serão oportunamente juntados aos autos".

Selfie e cabeleleiro 

Assim, o casal teve a prisão preventiva decretada na última quinta-feira, 8. As investigações, entretanto, revelaram o lado frio de Monique Medeiros após o óbito da criança.

“Nós encontramos no celular da mãe prints de conversa que foram uma prova extremamente relevante, já que são do dia 12 de fevereiro. E o que nos chamou a atenção é que era uma conversa entre a mãe e a babá que revelava uma rotina de violência que o Henry sofria. A babá relata que Henry contou a ela que o padrasto o pegou pelo braço, deu uma rasteira e o chutou. Ficou bastante claro que houve lesão ali. A própria babá fala que o Henry estava mancando", disse.

Conforme repercutido pelo portal de notícias G1, as autoridades revelaram que Monique fez compras e até mesmo se dirigiu até um salão de beleza localizado no shopping um dia depois do filho ter sido enterrado.

Ainda em outro momento sórdido, fora revelado pelo veículo de notícias. As autoridades recuperaram uma imagem que mostrava Monique sentada com um pequeno sorriso no rosto, enquanto prestava depoimento inicial sobre a morte do pequeno Henry. Ao lado de um homem, ela estava sentada com as pernas em cima de cadeiras.

A imagem /Crédito: Divulgação

Os policiais envolvidos na detenção da mãe e do padrasto também revelaram que em todo o trajeto, desde momento que compreende a prisão, Monique não chorou enquanto era levada até a 16ª DP, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.