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Matérias / Personagem

Sadomasoquismo, fetiches e dominação: o possível relacionamento de Marlon Brando e James Dean

Os ícones sexuais de Hollywood desenvolveram um caso essencialmente sexual, em que biógrafos alegam que Dean era quase um "escravo sexual"

Isabela Barreiros Publicado em 09/02/2020, às 08h00

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Marlon Brando e James Dean - Getty Images
Marlon Brando e James Dean - Getty Images

Um dos maiores símbolos sexuais masculinos de Hollywood, sem dúvida nenhuma, foi Marlon Brando. Com atuações de destaque em filmes como Último Tango em Paris, Apocalipse Now e Poderoso Chefão, o ator não chamou atenção somente em frente às câmeras: sua vida sexual gerou grande alarde entre o público. Em 2016, veio à tona uma possível e polêmica relação: com James Dean.

Na biografia não autorizada James Dean: Tomorrow Never Come (2016), Darwin Porter e Danforth Prince exploram o possível caso entre os dois. De acordo com os autores, Dean teria sido uma espécie de “escravo sexual” de Brando. 

Os dois se conheceram em uma conferência em Nova York. Naquela época, Dean já tinha uma grande admiração pelo colega de profissão, e ao final do evento, foi até ele para confessar seu encantamento por Brando — que foi respondido com um beijo.

Crédito: Getty Images

Para escrever a obra, Porter e Prince entrevistaram amigos do biografado. O escritor Stanley Haggart revelou que seu colega mostrava marcas de queimaduras pelo corpo, decorrentes de uma relação sadomasoquista com Brando, e se orgulhava delas. Ele apagava cigarros em seu parceiro sexual.

“Eu tinha a impressão de que Jimmy tinha uma relação de gato e rato com Brando, sendo Brando o gato, óbvio. Ele parecia brincar com Jimmy por diversão, o usava sadicamente, e esse o seguia como se fosse um cachorro, com a língua de fora”, declarou também Haggart.

Os joguinhos sexuais teriam sido a principal característica do envolvimento dos dois — o sadomasoquismo era uma prática comum a eles. O escritor afirma ainda que Brando via o companheiro como um brinquedo sexual e gostava de atormentá-lo. Em sua visão, porém, na parte de Dean, o sentimento era de paixão, e não apenas sexual.

Outra pessoa que colaborou para o desenvolvimento do livro foi o compositor Alec Wilder, que era amigo de ambos os atores. “Definitivamente eram um casal. Mas é possível dizer que a ‘fidelidade sexual’ não fazia parte de seus vocabulários”, explicou.

Crédito: Getty Images

Mesmo que Brando tivesse admito que o olhar de Dean o fazia “queimar”, ele nunca admitiu publicamente o relacionamento, chegando até mesmo a negar tais rumores.

No entanto, já afirmou ter tido relações homossexuais. “Como um grande número de homens, já tive experiências gays e não tenho vergonha. Nunca dei muita atenção para o que as pessoas acham de mim”, disse o ator.


Fonte: El País.


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