Uma pesquisa divulgada em 2017 revelou dados peculiares sobre o reinado de Lilibet. Confira!
Penélope Coelho Publicado em 22/06/2021, às 14h35 - Atualizado em 21/04/2022, às 08h00
No início da década de 1950, aos 25 anos de idade, a então princesa Elizabeth teve que lidar com diferentes emoções. Nessa idade, a jovem havia acabado de perder o pai, o então rei da Inglaterra George VI, vítima de uma trombose coronária, aos 56 anos de idade.
Ao mesmo tempo, a nobre não pode sucumbir ao luto e a tristeza de ter perdido sua referência paterna. Na realidade, ela teve que assumir a maior responsabilidade de sua vida: substituir seu pai e ascender ao trono britânico.
No ano de 1952, a rainha Elizabeth II assumiu a monarquia e foi coroada oficialmente no ano seguinte. Desde então, ela é a monarca que está por mais tempo em tal posição, tendo ultrapassado a rainha Vitória em 2015.
A soberana também é a chefe de estado mais antiga do mundo. Aos 95 anos, a rainha que está à frente do Reino Unido e da Commonwealth, já recepcionou 14 primeiros-ministros.
Além disso, ela está prestes a celebrar o jubileu de platina, que comemora os 70 anos de seu reinado, no ano que vem.
A figura de Lilibet como rainha se tornou emblemática para a população do Reino Unido. A importância da soberana para seus súditos se tornou ainda mais evidente depois de uma pesquisa divulgada há quatro anos.
Por seu reinado longínquo, a maioria da população do Reino Unido nunca teve outra referência de um líder da monarquia. Foi o que revelou uma pesquisa do UK Office for National Statistics, divulgada em 2017 pelo jornal The Insider.
Com base nas taxas de mortalidade da região, o estudo concluiu que somente 12 milhões de residentes do Reino Unido estavam vivos quando o pai de Elizabeth II ainda estava no trono, até 1952.
Tal número corresponde a apenas 20% da população atual do Reino Unido. Em 2021, esse número pode ser ainda menor.
Além disso, a pesquisa ainda revelou que 80% dos residentes do Reino Unido ainda não haviam nascido quando a rainha assumiu o poder. Ou seja, Elizabeth II é a única referência da monarquia para grande parte de seus súditos.
Para os especialistas envolvidos na pesquisa, os dados revelam a importância de Elizabeth II à frente da monarquia. Já que em quase sete décadas de reinado, a monarca se tornou a face desse sistema.
Sistema esse, que ela mesma adaptou e moldou conforme as necessidades da sociedade ao longo dos anos.
Com a sua eventual morte, existe a especulação de que a monarquia entre em um possível colapso, já que para muitos, a rainha é a base do sistema monárquico.
Contudo, não se passa de especulação e o esperado é que o filho mais velho da rainha, príncipe Charles assuma o cargo após a morte de sua mãe. Seguindo a linha de sucessão ao trono britânico, o príncipe William é o próximo da fila.
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