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Matérias / Música

Mais de 400 regravações: Existe uma história real por trás do clássico 'Jolene'?

O hino country de Dolly Parton relata uma história de angústia pelo medo de ser trocada pelo marido — uma das primeiras sofrências da música

Wallacy Ferrari, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 28/04/2021, às 15h39 - Atualizado em 30/09/2022, às 13h00

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Dolly Parton sentada na capa do álbum 'Jolene' - Divulgação / RCA
Dolly Parton sentada na capa do álbum 'Jolene' - Divulgação / RCA

Em 1974, uma das principais figuras femininas da country music americana, Dolly Parton, lançava o histórico ‘Jolene’, álbum responsável por alavancar sucessos mundiais em sua voz aguda em temas relacionados ao amor e relacionamentos.

O disco era o décimo terceiro de sua carreira, mas serviria de ponto de virada por dois hits atemporais. Um deles era ‘I Will Always Love You’, faixa que esbanjou sucesso comercial ao figurar, não apenas em seu lançamento, mas em três ocasiões, a posição mais alta da Billboard Hot 100, ranking fonográfico de maior prestígio nos EUA.

Na voz da loira, alcançou o topo da parada de Country Music naquele ano e novamente oito anos depois, em 1982, quando a relançou para a trilha sonora do filme ‘A Melhor Casa Suspeita do Texas’, como mostra o site da Billboard.

Porém, em 1992, bateu o recorde geral do ranking na voz de Whitney Houston, que regravou a música para o filme “O Guarda-Costas” e se manteve no primeiro lugar por 14 semanas.

Apesar da recepção positiva, a faixa que dava nome ao disco seria o carro-chefe da cantora por uma emocionante história contada em pouco menos de três minutos.

Clássico da sofrência

Considerada um símbolo da beleza americana, Dolly foi capaz de surpreender pela comoção empregada na composição. Em ‘Jolene’, ela implora para que uma garota homônima não conquiste o seu companheiro — coisa que, de acordo com ela, Jolene faria com facilidade por tamanha beleza.

A descrição da musa dos pesadelos de Parton é passada nos primeiros versos; trata-se de uma ruiva “ardente”, com pele cor-de-marfim e olhos verdes semelhantes a esmeraldas.

A voz era “suave como uma chuva de verão” e o sorriso, “como o sopro da primavera”. Tudo isso para relatar a mulher que poderia escolher qualquer homem, mas ameaçava o relacionamento com o “único homem” que a intérprete poderia ter.

Em 2020, a Dolly manifestou que o sucesso foi capaz de mudar sua vida, como noticiou o NME: "Jolene foi gravada mais do que qualquer outra música que eu já escrevi.  Já foi gravada ao redor do mundo mais de 400 vezes em várias línguas diferentes por diversas bandas diferentes", explicou a artista.  Contudo, uma indagação surgiu, a musa inspiradora realmente existiu na vida da compositora?

A verdadeira Jolene

Em uma entrevista ao NPR em 2008, a cantora revelou realmente existiu uma funcionária de um banco responsável por causar-lhe ciúme após passar "tempo demais" junto ao seu marido, Carl Thomas Dean, ainda no início do relacionamento.

Ela tinha tudo que eu não tinha, como pernas - você sabe, ela tinha cerca de 1,80 m de altura. E tinha todas aquelas coisas que alguns bichinhos baixos e serrados como eu não têm".

Contudo, a tal musa não tinha o mesmo nome que a canção. Jolene era o nome de uma fã que pediu autógrafo em um dos concertos de Dolly: "Eu disse: 'Bem, você é a coisinha mais bonita que já vi. Então, qual é o seu nome?' E ela disse: 'Jolene'. E eu disse, 'Jolene... Isso é bonito. Parece uma música. Vou escrever uma música sobre isso’”.

Não houve registros sobre algum encontro posterior da cantora com a admiradora. Apesar das duas moças bonitas que chamaram a atenção da musa do country, Carl não deixou de lado a beleza da companheira.

Desde 1966, os pombinhos permanecem casados, completando mais de 57 anos em uma união responsável por agenciar os negócios profissionais e pessoais — sem nenhuma Jolene atrapalhando os planos.


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