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Matérias / França

De mortes precoces a cárcere: a conturbada vida dos filhos de Maria Antonieta

Saiba mais sobre as fatídicas trajetórias dos filhos de Maria Antonieta e Luís XVI

Giovanna de Matteo Publicado em 11/08/2020, às 13h00

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Maria Antonieta e seus filhos - Wikimedia Commons
Maria Antonieta e seus filhos - Wikimedia Commons

Maria Antônia Josefa Joana de Habsburgo-Lorena, mais conhecida como Maria Antonieta da Áustria, foi uma importante Arquiduquesa da Áustria. Casou-se em abril de 1770, aos 14 anos de idade, com o então Delfim da França, que depois se tornaria Luís XVI. Com ele teve 4 filhos que tiveram vidas bem agitadas e conturbadas. 

Confira abaixo as tragédias e balanços que rondaram as vidas dos filhos do casal:

1. Maria Teresa Carlota 

A primeira filha do casal nasceu no Palácio de Versalhes no dia 19 de dezembro de 1778. Durante a gestação de sua mãe, toda a corte esperava que nascesse um menino, na expectativa de que seria o próximo sucessor do trono. Ao nascer, a menina recebeu o título de "Madame Royale".

Enquanto percorria sua infância, a situação política do reinado de seu pai passava por difíceis conturbações. A Revolução Americana havia quebrado o país, que virara grande opositor da rainha. Já um pouco mais velha, a herdeira sobreviveu à um dos episódios mais traumáticos do reino: a chamada Revolução Francesa.

Maria Teresa Carlota e seu irmão Luís XVII / Crédito: Wikimedia Commons

Em 1789 com a Tomada da Bastilha, muitos membros da realeza começaram a fugir do país e após dois meses o Castelo de Versalhes, que abrigava a família real, foi invadido. Com medo, fugiram para Paris, onde mais tarde seriam presos, e condenados à guilhotina. Os pais de Maria Teresa foram decaptados num período entre 1793 e 1794, e a menina foi mantida em cárcere até o final da Revolução Francesa.

Depois de libertada, a princesa foi para a Lituânia, onde se casou com Luís Antônio, o Duque de Angoulême, herdeiro do trono. Ela ficou conhecida como Órfã do Templo, por ter sido a única a escapar da guilhotina na sua família, e defendeu a monarquia até o fim de sua vida, quando morreu viúva de seu marido, em 19 de outubro de 1851, aos 72 anos.


2. Luís José 

Também conhecido como Delfim da França, nasceu em 22 de outubro de 1781. Não teve uma vida muito longa, morrendo aos 7 anos de idade por tuberculose. 

Ele foi soberano francês entre 1774 e 1792, e trouxe grande entusiasmo para a pátria por ser o primeiro filho homem nascido do casal real. Houve boatos de que ele não seria filho legítimo do Rei Luís XVI, acusando sua mãe Maria Antonieta de adultério.

Infelizmente o garoto já tinha uma saúde muito prejudicada, tendo crises de febre periódicas. Com cinco anos foi diagnosticado errôneamente com escoliose, recebendo um tratamento que produziu graves rachaduras em suas duas vértebras. Mais tarde, começou a apresentar sintomas de tuberculose, sua causa da morte.


3. Luís XVII 

Nascido em 27 de março de 1785, era o filho mais novo da família real da França. Após a precoce morte de seu irmão mais velho (Luís José), ele recebeu o título de Delfim da França.

Em meio ao caos da Revolução Francesa, a família real fugiu para o Palácio de Tulheres, onde ficaram até 1792, quando tentaram escapar, mas foram presos pelos rebeldes, que deram fim á Monarquia Francesa. Após a morte de seu pai em 1793, ele foi concebido como Rei da França e Navarra pelos monarquistas.

Coração de Luís XVII na Basílica de Saint-Denis / Crédito: Wikimedia Commons

A pedido da Convenção, Luís Carlos foi separado da família e morreu de tuberculose em 8 de junho de 1795, na Torre do Templo.

O médico Philipe-Jean Pelletan que realizou a autópsia no corpo de Luís XVII, retirou seu coração, que hoje se encontra na Basílica de Saint-Denis.


4. Maria Sofia Helena Beatriz

Sofia nasceu em 9 de julho de 1786 e foi a última filha de Maria Antonieta. A gestação veio como surpresa para a mãe, que acreditava que ja tinha a quantidade de filhos certos. Ela nasceu prematura e teve o nascimento comemorado com bebidas gratuitas para todo o reino. 

Poucos dias antes de completar 1 ano de idade, a menina morreu. Há dúvidas sobre a causa de sua morte, porém, estudiosos declaram que tuberculose e má formação craniana possam ter sido a causa.


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