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Matérias / Personagem

Os Sertões de Guimarães Rosa e as Minas Gerais em 7 imagens

A artista Maureen Bisilliat realizou ensaios fotográficos chocantes que somam o peso do estado mineiro com a singularidade da obra de João Guimarães Rosa

André Nogueira Publicado em 16/06/2019, às 07h00 - Atualizado às 19h00

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Maureen Bisilliat
Maureen Bisilliat

João Guimarães Rosa (1908-1967) foi um dos maiores nomes da literatura nacional. Grande marca do romantismo regionalista, exprimiu com a força dos neologismos o espírito do interior dos sertões dos Campos Gerais do estado de Minas. 

Suas maiores obras foram Grande Sertões: Veredas, Sagarana, Ave, Palavra e Campo Geral.

O espírito literário de Guimarães foi captado com maestria por Maureen Bisilliat, que nos trouxe essas lindas obras fotográficas:

1. Habitantes dos campos perto de Lassance. MG, 1963-1967

“Só outro silêncio. O senhor sabe o que o silêncio é? É a
gente mesmo, demais.”
Grande Sertão: Veredas

Crédito: Maureen Bisilliat

2. Extraindo o polvilho da mandioca, perto de Janurária

“Digo: o real não está na saída nem na chegada: ele se dispõe para a gente é no meio da travessia.”
Grande Sertão: Veredas

Crédito: Maureen Bisilliat

3. Aguardando a boiada, Curvelo, MG

“E nisto, que conto ao senhor, se vê o sertão do mundo. Que Deus existe, sim, devagarinho, depressa. Ele existe – mas quase só por intermédio da ação das pessoas: de bons e maus. Coisas imensas no mundo. O grande-sertão é a forte arma. Deus é um gatilho?”
Grande Sertão: Veredas

Crédito: Maureen Bisilliat

4. Vaqueiros conduzem a boiada

“Vou lhe falar. Lhe falo do sertão. Do que não sei. Um grande sertão! Não sei. Ninguém ainda não sabe. Só umas raríssimas pessoas.”
Grande Sertão: Veredas

Crédito: Maureen Bisilliat

 5. Menino perto de forno para queima de carvão de lenha 

“Agora, que o senhor ouviu, perguntas faço. Por que foi que eu precisei de encontrar aquele Menino? Toleima, eu sei. Dou, de. O senhor não me responda.”
Grande Sertão: Veredas

Crédito: Maureen Bisilliat

6. Manuel Nardi, inspirador do conto ‘Manuelzão e Miguilim’

“Sertão velho de idades. Porque serra pede serra e dessas, altas, é que o senhor vê bem: como é que o sertão vem e volta. Não adianta se dar as costas. Ele beira aqui, e vai beirar outros lugares, tão distantes. Rumor dele se escuta.“
Grande Sertão: Veredas

Crédito: Maureen Bisilliat

7. A Travessia da boiada

“Travessia perigosa, mas é a da vida.”
Grande Sertão: Veredas

Crédito: Maureen Bisilliat