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Matérias / Entretenimento

Na versão original de 'Pantanal', Alcides foi castrado e se vingou com morte violenta

Interpretado por Juliano Cazarré no remake, o personagem chocou os telespectadores na transmissão de 1990

Wallacy Ferrari Publicado em 02/04/2022, às 15h21

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Montagem conta com Ângelo Antônio e Juliano Cazarré caracterizados como Alcides - Divulgação / Bloch / TV Globo
Montagem conta com Ângelo Antônio e Juliano Cazarré caracterizados como Alcides - Divulgação / Bloch / TV Globo

O remake de 'Pantanal', atualmente transmitido na faixa de novelas das 21h da TV Globo, reproduz com fidelidade a obra que foi sucesso de audiência e crítica da Rede Manchete no ano de 1990 ao misturar uma trama tipicamente brasileira com muitas paisagens e um elenco de peso.

Um de seus principais personagem, no entanto, chamou atenção por protagonizar algumas das cenas mais brutais de toda a produção; o peão Alcides, que na nova versão é interpretado por Juliano Cazarré, recebeu um tratamento especial durante a primeira versão, sendo incorporado por Ângelo Antônio.

Com cenas de violência gráfica e até mesmo num marcante entrelaço amoroso, o personagem pôde concluir uma jornada heroica ao se vingar de seu maior inimigo, numa clássica trama de mocinho contra vilão recheada de cenas que chocaram o país.

Cena da castração de Alcides por Teório / Créditos: Divulgação / Youtube / Bloch

Romance proibido

Na trama, ele se envolve com Maria Bruaca, interpretada por Ângela Leal, que era casada com o pantaneiro Tenório, personagem de Antônio Petrin. Com desconfiança sobre a proximidade da companheira sobre o rapaz, ele flagra Alcides e a esposa juntos dentro de sua própria casa, tramando uma vingança cruel.

De maneira a punir o pivô, ele imobiliza o peão em uma rede e comete um dos atos mais violentos e comentados da produção, conforme relatado reportagem da Folha de S.Paulo publicada em 16 de novembro de 1990: ele esquenta uma faca no fogo de uma lareira e, sem menor receio, castra Alcides, atingindo um dos maiores picos de audiência da produção.

O ápice dessas sequências foi, naturalmente, a cena da castração. Muito sangue, muita cara feia de dor e pavor. Todos os elementos necessários para fazer parecer real – mesmo sem mostrar o fato consumado”, esclareceu a reportagem.

A reportagem ainda trilhou as reações dos personagens: "Imediatamente depois, apareceram na telinha doses dos rostos dos três personagens em questão. O de Alcides transparecia a dor. O de Bruaca revelava o horror. O rosto de Tenório era o protótipo de um louco em pleno delírio. Tudo isso sem nenhum som", acrescentou.

Vingança esperada

Pouco após o episódio traumatizante, o pivô planejou o fim do inimigo, contando com a ajuda do peão gay Zaqueu, que nutria uma paixão platônica pelo amigo. Na reta final, eles conseguem encontrar Tenório em um momento de isolamento na beira de um lago, com Alcides se armando com um arpão para vingar a castração.

Contudo, o vilão andava armado, ameaçando atirar no rapaz assim que o viu com o objeto cortante. Zaqueu notou a possibilidade da vingança dar errado e distraiu Tenório, que desviou sua mira para o personagem e atirou, deixando o caminho livre para um rápido movimento onde Alcides crava o artefato em seu estômago, a ponto de atravessar o torso.

Ele manteve o item cravado no corpo até a queda do personagem, com muito sangue, sendo jogado em um rio. Alcides ainda amparou Zaqueu no chão, que manifestou felicidade por ter dado a vida ao rapaz com quem era apaixonado. Por fim, o golpeador ainda se une a Bruaca, ficando juntos ao término da novela.

Veja a marcante cena abaixo: