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Matérias / Crimes

O Homem de Gelo: os crimes perturbadores de Richard Kuklinski

O sádico americano começou a matança desde cedo, aos 13 anos. Não demorou muito até que ele entrasse para a máfia com o objetivo de saciar sua sede por sangue

Paola Churchill Publicado em 13/06/2020, às 10h00

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O homem de gelo quando foi preso - Wikimedia Commons
O homem de gelo quando foi preso - Wikimedia Commons

Richard Kuklinski teve um começo de vida muito conturbado. Apanhava constantemente do seu pai Stanley e de sua mãe, Anna. Seu único amigo era o irmão, Florian, mas para o azar de Richard, o primogênito da família morreu após não resistir aos murros que a matriarca deu nele.

Kuklinski descontava sua raiva nos gatos do vizinho. Para se ter ideia, seu passatempo preferido, aos 13 anos de idade, era torturar os animais indefesos. No entanto, logo os bichanos não os satisfaziam mais. Naquele mesmo ano, fez sua primeira vítima: estrangulou um garotinho chamado Charley Lane. Essa foi só uma das vítimas do psicopata.

O jovem foi crescendo e tornou cada vez mais robusto. Ele tinha 1,92 metros e 122 quilos, aos 15 anos. Com esse porte físico, conseguiu um emprego com carregador em um armazém. Foi esse o local que promoveu o primeiro encontro com Barbara Pedrici, que se tornaria sua futura esposa.

Richard e Barbara na juventude/Crédito: Divulgação 

Os dois se casaram muito cedo, e Pedrici passou a lidar com os abusos do marido, que a ameaçava com facas toda a vez que ela falava que queria ir embora. As coisas ficaram ainda mais complicadas quando Richard, aos 17 anos, entrou pra máfia e virou um matador de aluguel da Família DeCavalcante, de Nova Jersey.

Os DeCavalcante faziam parte das cinco famílias que comandavam o crime em Nova York. Diferentes dos outros mafiosos, Kuklinski não se envolvia com drogas, jogatina, ou prostitutas: seu único desejo era matar.

Ele não tinha pudor algum na hora matar. O assassino usava diversos métodos para dizimar suas vítimas. Assim, ele as estrangulava ou simplesmente as jogava no Rio Hudson. E para dificultar a identificação dos corpos, Kuklinski tinha o costume de arrancar os dentes e as pontas dos dedos das vítimas.

No entanto, seu método preferido era congelar as vítimas em grandes freezers industriais — ele gostava ver o minuto a minuto da morte. Foi nesse momento que surgiu seu famoso apelido: Homem de Gelo.

Apesar de ser um homem maléfico e capaz dos crimes mais hediondos, os vizinhos do assassino acreditavam que ele era um empresário bem sucedido, além de um marido bom e pai zeloso. Com uma máscara de bom moço, ninguém suspeitou de seus crimes.

A família do Homem de Gelo/Crédito: Divulgação 

Nos começo dos anos 80, Richard começou a trabalhar com os Gambino, outra grande família mafiosa de Nova York. Foi nesse tempo também que passou a atuar no comércio de pornografia ilegal. Os mafiosos persuadiam jovens viciadas em drogas e as forçavam a fazer cenas pesadas de sexo. Richard gostou muito da nova profissão, chegando até mesmo a dirigir alguns filmes.

O sádico se achava incansável, não tinha medo de ser pego. Gritava para quem quisesse ouvir que se alguém o dedurasse, ele mataria pessoa sem nem pensar duas vezes. Entretanto, o que ele não contava é que a polícia já estava de olho nele há muito tempo e só estavam esperando o melhor momento para prendê-lo.

Em 17 de Dezembro de 1986, Kuklinski caiu numa enrascada e foi preso pela polícia. Os oficiais ainda descobriram que o assassino tinha planos de fugir do país com sua família, mas conseguiram pará-lo a tempo.

Richard foi acusado pela morte de cinco pessoas, mas estima-se que o número de vítimas do homem pode ter ultrapassado a marca de mais de 200. Os crimes do Homem de Gelo ganharam os grandes veículos de comunicação e todos queriam uma entrevista com ele.

Diferente do que se imagina, o assassino adorou a atenção que estava ganhando e começou a dar diversas entrevistas dando detalhes sórdidos dos seus crimes. Até hoje, Kuklinski é considerado um dos maiores assassinos americanos de todos os tempos.


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