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Matérias / Estados Unidos

55 anos desaparecido: o bizarro caso do jovem que matou os pais

Em 1965, os pais de Charles Rogers foram encontrados sem vida num cenário digno de filme de terror

Pamela Malva Publicado em 07/09/2020, às 09h00

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Charles Rogers em rara imagem - Divulgação
Charles Rogers em rara imagem - Divulgação

Em junho de 1965, a polícia de Houston, no Texas, recebeu uma ligação angustiada de um homem que se identificou como Marvin Rogers. Do outro lado da linha, ele dizia não conseguir falar com a sua tia idosa, conhecida como Edwina, e não sabia mais o que fazer.

Dois policiais, então, foram enviados para a casa da senhora, onde ela morava com seu marido, Fred. Uma vez na residência, os oficias não descobriram nada que chamasse atenção — mas também não encontraram qualquer sinal do casal.

Como último esforço antes de sair da casa, os policiais decidiram por investigar a geladeira do casal, onde encontraram pedaços e mais pedaços de carne. Inicialmente, imaginavam que a carne viesse de porcos. Entretanto, logo ficou claro que aquela era cena de um homicídio.

Página de jornal da época, noticiando o assassinato / Crédito: Divulgação/Facebook

Ao lado da geladeira, dentro de uma lixeira, os oficiais de Houston encontraram as duas cabeças de Fred e Edwina Rogers, de 81 e 72 anos, respectivamente. Mais tarde, descobriu-se que as carnes na geladeira eram, na verdade, membros e partes do dorso do casal assassinado.

Em questão de minutos, uma investigação minuciosa começou na residência. A partir da autópsia, foi possível determinar que Edwina fora brutalmente espancada e posteriormente baleada na cabeça. Fred, por sua vez, foi morto por marteladas, que destruíram seu crânio. Ambos morreram cerca de uma semana antes de serem encontrados na geladeira.

A forma como os corpos foram desmembrados indicou a primeira característica do assassino: era uma pessoa que conhecia a da anatomia humana. Em seguida, foram encontrados poucos vestígios de sangue, que iam até o quarto de Charles Rogers, filho do casal.

Até hoje, Charles, que tinha 43 anos na época, é considerado o principal suspeito do caso. No entanto, o paradeiro do homem — que desapareceu após o crime — continua um mistério. Para a polícia, o filho do casal cometeu o assassinato por vingança.

A teoria mais aceita é que Charles sofria diversos abusos por parte de Fred e Edwina desde pequeno. Segundo vizinhos, ele ainda era vítima dos idosos, que moravam em sua casa e faziam diversos financiamentos em seu nome. Cansado dos desaforos constantes, ele teria matado seus pais e fugido em seguida.

Em 1975, um juiz de Houston declarou que Charles Rogers estaria legalmente morto, para que a casa onde os corpos foram encontrados pudesse ser vendida ou confiscada. Hoje, acredita-se que o suspeito tenha fugido para o México, para tentar viver como geofísico.