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Matérias / Mundo

De presente dos deuses a um ato puramente privado: O comportamento sexual através das épocas

Com o passar dos séculos, o sexo assumiu diferentes roupagens, todas correspondentes aos costumes de suas respectivas épocas

Redação Publicado em 25/09/2021, às 09h00

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Pintura de James Barry, mostra os deuses romanos Júpiter e Juno - Getty Images
Pintura de James Barry, mostra os deuses romanos Júpiter e Juno - Getty Images

Dos haréns aos quartos privados, a história do sexo já passou por diversos ambientes, sem contar os muitos contextos criados com o passar dos séculos. Cada povo, era e crença tinham diferentes interpretações sobre as relações íntimas entre pessoas.

O comportamento sexual de cada época, portanto, nos mostra como os tabus que conhecemos hoje em dia foram, de fato, construídos ao longo de muitos anos. Da mesma forma, a história revela como o sexo foi influenciado por mudanças sociais.

Confira a trajetória do sexo em oito pontos marcantes:

1. Século 5 a.C. — Virgindade

Entre os gregos, as mulheres aparecem em desenhos apenas em posições inferiores, a homossexualidade era amplamente aceita e havia prostitutas sagradas. É deles a raiz do conceito de virgindade, cujo símbolo era Ártemis, a deusa ligada à fertilidade e à natureza. Por ser uma deusa virgem, despertava o interesse de muitos deuses e homens.


2. Século 1 — Antes da culpa

Preparativo de relação pederasta / Crédito: Wikimedia Commons

Em Roma, o sexo era um presente dos deuses. Como na Grécia, esculturas e pinturas de posições sexuais e símbolos fálicos eram comuns. Escravos faziam favores sexuais e a homossexualidade entre homens era aceita — o sexo oral ou entre mulheres, não. Lá, era tabu o lado passivo da transa não ser de classe inferior ao ativo.


3. Anos 315 — Sexo e culpa

Após o cristianismo se tornar a religião oficial de Roma, o celibato passa a ser pregado. Santo Agostinho (354-431), um dos mais influentes teólogos e filósofos na época, toma o sexo como maldito e coisa do demônio — ajudando a consolidar a crença de que sexo oral e sexo anal eram “crimes piores” do que o adultério.


4. Século 10 — Monogamia

Imagem meramente ilustrativa de alianças / Crédito: Divulgação/ Pixabay/ pasja1000

A monogamia passa a ser comum. Além do cristianismo, o fato de as pessoas viverem agora no campo, em pequenos grupos, contribui. Relações de incesto entre irmãos, uma prática quase corriqueira na Idade Média (na tentativa de evitar que a linhagem sanguínea fosse modificada), são cada vez mais proibidas.


5. Século 13 — Alvo gay

Durante a Idade Média, códigos penais referentes ao comportamento sexual pouco tratavam de homossexualidade. Os gays viraram alvo da Igreja Católica no século 13, quando o frade e teólogo Tomás de Aquino (1227-1274) viu o comportamento como um ato contra a natureza humana — assim, condenável por Deus.


6. Ano 1900 — Ciência

Registro de Freud / Crédito: Domínio Público

Com o surgimento da teoria da sexualidade do pai da psicanálise, Sigmund Freud, o sexo é estudado cientificamente. Para ele, a lembrança de experiências sexuais e a repressão (especialmente entre as mulheres) seriam a causa de problemas psicológicos. A culpa começa a se desgarrar do sexo.


7. Ano 1948 — Relatório Kinsey

Estudos do zoólogo Alfred Kinsey mostram que a heterossexualidade monogâmica era apenas uma entre oito formas de comportamento sexual dos norte-americanos (como poligamia e zoofilia, por exemplo). Suas conclusões escandalizaram os Estados Unidos e lançaram a ideia de que, na cama, é normal ser diferente.


8. 1960 — Amor livre

Cartão postal e capa de revista eróticos datados do século 20 / Crédito: Divulgação/ Maite Zubiaurre 

Jovens pregam o amor livre e o sexo sem culpa ou sem compromisso, especialmente entre as mulheres. Nessa década, o prazer feminino passa a ser debatido e a camisinha e a pílula anticoncepcional se popularizam, desvinculando o sexo da gravidez. Também surgem as sex shops e as revistas pornôs.


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