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Matérias / Personagem

O espetáculo mais triste da Terra: a morte de Dawn Brancheau, a treinadora de orcas do Sea World

Brancheau sempre quis trabalhar com os animais, entretanto, não imaginava que seu sonho de vida seria o motivo de sua morte

Paola Churchill Publicado em 02/05/2020, às 09h00

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Dawn Brancheau durante um show com Tilikum - Wikimedia Commons
Dawn Brancheau durante um show com Tilikum - Wikimedia Commons

Quando era pequena, os pais de Dawn Brancheau levaram toda a família para tirar férias em Orlando. Ao visitarem o parque aquático Sea World, a menina ficou encantada com a apresentação da orca Shamu e decidiu ali mesmo que iria trabalhar com aqueles grandes mamíferos.

Então, assim que se formou na Universidade da Carolina do Sul, em 1994, começou a trabalhar com golfinhos no Six Flags, em Nova Jersey. Ela ganhou notoriedade no meio: cuidava muito bem dos animais marinhos e conseguia prender a atenção dos bichos. 

Então, em 1996, realizou seu grande sonho: ser treinadora de Orcas, no Sea World. Dawn sabia dos perigos que encontraria no local trabalho. Na época, já existiam casos da maior baleia assassina do parque, o macho Tilikum, ter matado uma antiga cuidadora.

O maior sonho da treinadora era cuidar das baleias assassinas/Crédito: Wikimedia Commons 

No entanto, seu amor pelos animais impedia que sentisse medo. Durante muitos anos, ela apareceu em praticamente todas as apresentações das orcas, que eram as atrações principais do parque. Na época, não imaginava que a profissão que tanto amava seria responsável por sua tragédia.

Fúria

Muitos ativistas dos direitos dos animais alertavam e protestavam sobre a crueldade que os bichos viviam em cativeiro. Em mar aberto, as baleias assassinas nadam quilômetros todos os dias, mas assim que são retiradas da natureza, passavam a viver fossem colocadas em banheiras apertadas. Sendo obrigadas a nadar em círculos até os dias finais.

As orcas em cativeiro tornam-se animais estressados e violentos, mas como essa verdade não vende, o Sea World passava a ilusão de um mundo mágico onde os animais na verdade adoravam seus treinadores e, principalmente, Dawn Brancheau.

O dia 24 de fevereiro de 2010, era pra ser mais um dia normal na vida da treinadora sênior. Realizou o show com Tilikum e todo o ato foi executado com perfeição. No fim do grande show, Dawn deitou no rosto do animal dentro do tanque, como uma forma de abraço.   

Acostumada com a demonstração de carinho, não imagina que o animal, movido pela fúria, a puxaria pelos cabelos e a arrastaria para o fundo do tanque, na frente de todos os turistas que estavam vendo a apresentação. O caos logo ganhou vida dentro do parque.

Os funcionários usaram redes, jogaram comida para Tilikum, tentando fazer com que o animal soltasse Dawn, mas ele não se importava e não largava a mulher. Enquanto tudo era feito para chamar a sua atenção, a baleia arrastava a treinadora incansavelmente. Depois de 45 minutos, a orca já cansada, liberou o corpo mutilado de Brancheau.

A treinadora morreu de afogamento e traumatismo craniano. Sua medula espinhal foi cortada ao meio e sofreu fraturas no maxilar, costelas e vértebra cervical. O couro cabeludo foi arrancado, assim como o braço esquerdo.

Três anos após o escândalo, foi lançando um documentário intitulado Blackfish, que relata todos os abusos sofridos pelos grandes mamíferos, que viviam em péssimas condições.

Foi o suficiente para revelar o comportamento agressivo da maior atração do parque. Como consequência, o Sea World anunciou o fim dos shows das orcas e afirmou, em comunicado, que não tiraria mais nenhum animal da natureza.


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