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Matérias / Família Real Britânica

O homem fora da realeza que quase casou com a irmã de Elizabeth II

Funcionário do pai de Elizabeth II, Peter Townsend era responsável pela segurança do rei George VI

Redação Publicado em 08/06/2022, às 16h25

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Montagem de Margaret com Peter Townsend - Wikimedia Commons / Domínio Público / National Archives of Norway
Montagem de Margaret com Peter Townsend - Wikimedia Commons / Domínio Público / National Archives of Norway

Diversos entrelaços amorosos na monarquia mais prestigiada do mundo marcaram a imprensa mundial, principalmente quando plebeus foram capazes de chamar a atenção de família nobres; na segunda metade do século 20, a ascensão e queda do casamento do príncipe Charles e a jovem Dianafoi capaz de torná-la uma das mulheres mais célebres que já passaram pela Família Real Britânica.

Os filhos desta realeza também chamaram atenção por trazer pessoas sem nenhuma relação com nobrezas para os palácios britânicos; os netos da rainha Elizabeth II,William e Harry, casaram-se respectivamente com Kate Middleton e Meghan Markle. Contudo, uma outra relação ligada a monarca chamou atenção muito antes destes casos amplamente cobertos.

A irmã mais nova de Elizabeth II, Margaret, protagonizou um relacionamento com um militar da Royal Air Force identificado como Peter Townsend. O rapaz em questão trabalhou a serviço do pai da atual rainha, o rei George VI, até a data de sua morte em 1952. Mas, ao invés de preferir a sucessora, foi a outra filha do monarca que chamou sua atenção.

Classificada como a “rebelde real” pelo documentário da BBC ‘Princess Margaret: The Rebel Royal’, Margaretconheceu o pretendente quando o mesmo ainda era casado com Rosemary Pawle.

A relação, que rendeu dois filhos ao casal, acabou se encerrando pouco depois devido a uma suporta traição de Rose, sendo uma brecha para a aproximação da nobre.

Fotografia retrata Margaret, a Condessa de Snowdon / Crédito: Wikimedia Commons / Nationaal Archief

Obstáculos nobres

Apesar da relação favorável no casal, os protocolos reais não permitiam alguns fatores; naquela época, divorciados não poderiam oficializar uma outra relação através da igreja anglicana, que firma os acordos conjugais da família real britânica. Mas, se ainda assim, tentassem se unir por meio documental ou por outra igreja, encarariam obstáculos, como informou a Caras Portugal.

Margaret perderia seu lugar na linha de sucessão ao trono, mesmo mantendo os seus títulos reais. Não apenas ela, mas os filhos que pudessem ser gerados através dessa relação.

E para isso, ela ainda teria que assinar a própria renúncia, bloqueando as possibilidades do relacionamento ir a diante. A decisão foi, inclusive, esclarecida com pesar por ela.

Tenho consciência de que, sujeito à minha renúncia aos meus direitos de sucessão, poderia ter sido possível para mim contrair um casamento civil, mas, consciente dos ensinamentos da Igreja de que o casamento cristão é indissolúvel e consciente do meu dever para com a Commonwealth, resolvi colocar essas considerações em primeiro lugar”, teria dito a princesa, de acordo com a Hello.

Anos depois, ela se casaria com Anthony Armstrong-Jones, fotógrafo britânico com quem teve dois filhos e a acompanhou até os últimos dias de vida, quando faleceu em 2002.

O cônjuge, por sua vez, viria a falecer em 2017. Peter também não demorou para achar uma nova parceira, casando-se com Marie-Luce Jamagne em 1959 e falecendo em 1995.