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Matérias / Brasil

O que aconteceu com o casal Nardoni 12 anos após a morte da pequena Isabela

Saiba qual foi o destino do sádico casal após a prisão — e detalhes do novo cotidiano na cadeia

Ingredi Brunato Publicado em 30/09/2020, às 18h00

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Trecho de entrevista famosa dada por Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá na época da repercussão do caso. - Divulgação/ Globo/ Youtube
Trecho de entrevista famosa dada por Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá na época da repercussão do caso. - Divulgação/ Globo/ Youtube

A morte de Isabela Nardoni em 2008 chocou o Brasil. Todas as emissoras de televisão e veículos midiáticos do país cobriram o crime, de forma que o caso dos Nardoni se tornou um dos mais repercutidos da história do jornalismo brasileiro. Uma pesquisa feita na época, inclusive, do Instituto Sensus, descobriu que 98,2% dos brasileiros sabiam sobre o assassinato. 

O pai da menina, Alexandre Nardoni, e a madrasta, Anna Carolina Jatobá, foram acusados de homicídio triplamente qualificado. Foi determinado que a madrasta havia ferido a pequena Isabela - que tinha cinco anos na ocasião - com uma chave de fenda, e então a enforcado. Já o pai teria então cortado a tela de proteção da janela, e jogado a garotinha do sexto andar do prédio onde morava, o Edifício London, na zona norte de São Paulo. 

Pelo assassinato da criança, o homem foi condenado a 31 anos e um mês de prisão, enquanto a mulher recebeu uma pena de 26 anos e oito meses. Alexandre ficaria encarcerado por mais tempo pelo seu parentesco com a vítima ser considerado um agravante ao crime. 

Fotografia de Isabela Nardoni. Crédito: Divulgação 

O pai

Alexandre Nardoni teve diversos empregos dentro do presídio de Tremembé desde o início de seu regime. Embora seja formado em Direito, ele começou como ajudante de faxina, deu apoio a serviços de lavanderia, de jardinagem, e foi também ajudante geral. 

Com criminosos que mataram alguém da própria família, é de costume fazer o teste de Rorschach, conhecido como “teste do borrão”, que busca estabelecer o perfil psicológico do indivíduo através de sua interpretação de manchas de tinta. Para Alexandre, o resultado foi favorável, determinando que o detento se arrependia do crime. 

Foi graças à isso que seu regime progrediu de fechado para semiaberto no ano de 2019. O semiaberto permite que o detento trabalhe fora do presídio, além de realizar até cinco saídas por ano, cada uma delas durando em torno de uma semana. Depois disso, Nardoni passou a trabalhar na fábrica de confecção de mesas do Tremembé, que abastece escolas públicas e estaduais no estado de São Paulo

Segundo funcionários do presídio onde o pai de Isabela está cumprindo sua pena, Alexandre seria também um detento de bom comportamento, algo que está registrado em sua ficha criminal. 

A madrasta

Ana Carolina Jatobá progrediu para o regime semiaberto antes do marido, em 2017, onze anos depois do assassinato da menina Nardoni. Ela trabalhou de 2018 ao início de 2020 como costureira no ateliê dentro do presídio do Tremembé, contudo essa não é mais a sua situação.  

Isso porque a detenta cometeu uma infração considerada grave em junho de 2020, tendo como punição a volta ao regime fechado. Por conta da pandemia de covid-19 e das recomendações de isolamento social, os advogados não estavam mais indo em pessoa ao presídio: em vez disso, faziam chamada de vídeo com os criminosos. 

Em uma dessas chamadas, todavia, Ana Carolina conversou com seu pai e seus dois filhos, o que é proibido. Os guardas ouviram as risadas, e quando vieram verificar o que estava acontecendo flagraram a infração. 

Fora isso, contudo, ela sempre foi considerada uma presa exemplar, sem quaisquer faltas no seu prontuário, tendo como maior queixa o seu temperamento quando voltava das saídas a que tinha direito no semiaberto. 

“Ela chega uma leoa e a gente deixa ela em seu canto por alguns dias, até se acalmar. A vida dela é muito difícil aqui dentro porque ela ama o marido e os filhos ”, comentou uma colega de cela, segundo apurado pela revista Época. 


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