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Vitrine / Religião

O que diz a Bíblia Satânica, de Anton LaVey?

Conheça o livro que critica o satanismo tradicional e o compara ao cristianismo

Victória Gearini Publicado em 09/11/2019, às 08h00

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The Sleeping Partner 1916 - Getty Images
The Sleeping Partner 1916 - Getty Images

Produzida pelo norte-americano Anton LaVey, a Bíblia Satânica cultua a figura de Satã e o enxerga como uma força da natureza. Este livro polêmico contém ainda uma coleção de ensaios e rituais mágicos.

Nascido em Chicago, em 1930, Anton Szandor LaVey foi responsável pela fundação da primeira Igreja de Satã, em 1966. Baseada na crença da magia negra, o estadunidense escreveu diversos textos que mais tarde originaram o Satanismo de Lavey.

Sob influências de Aleister Crowley, Friederich Nietzsche e Ayn Rand, LaVey baseou os princípios de sua religião no que absorveu lendo os estudos desses pensadores, sendo um de seus valores o individualismo. Seus seguidores também se auto definem como membros do Caminho da Mão Esquerda.

Em 1969, o idealizador da organização lançou a Bíblia Satânica. Diferente do Satanismo Teísta, para LaVey a figura de Satã se refere aos valores terrenos e carnais próprios da natureza humana, desprezando assim técnicas ocultistas.

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Bíblia Satânica / Crédito: Livropostal

Os textos de LaVey criticam fortemente os satanistas tradicionais e os acusa de repetirem crenças do cristianismo para seus próprios interesses.

Para ele, os satanistas tradicionais convivem em união com entidades do inferno, por medo de espíritos mais perigosos.

Na primeira parte da Bíblia Satânica aparecem fortes criticas aos satanistas tradicionais e aos cristãos. Na segunda parte ele ensina como os seus seguidores devem viver, afirmando que é obrigação dos membros desta igreja terem sucesso material, para assim ascenderem como individuo.

Na terceira parte ele apresenta argumentos e questionamentos baseados em preceitos individualistas. A quarta parte desconsidera a noção básica do cristianismo, sobre a existência de um céu e de um inferno para os seres humanos.

Por fim, a quinta e última parte é um compilado de bênçãos e maldições. Nesta parte, o autor afirma ainda que Satã está revidando, após ter sido muito atacado pela humanidade.


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