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Matérias / Alemanha Nazista

Ernst Kurt, o político alemão que tirou a vida da própria família após a queda do Terceiro Reich

Em uma cena macabra, autoridades encontraram os familiares mortos no gabinete do vice-prefeito

Daniela Bazi Publicado em 11/06/2020, às 11h00

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A família cometeu suicídio dentro da própria sala do vice-prefeito - Lee Miller
A família cometeu suicídio dentro da própria sala do vice-prefeito - Lee Miller

Com o sentimento de que a vida não faria mais sentido se não estivessem sob a sombra do nazismo após o fim da Segunda Guerra, e com a chegada dos Aliados Ocidentais e do Exército Vermelho, milhares de alemães passaram a tirar a própria vida após a queda do regime.

Um dos casos trágicos ocorreu em 18 de abril de 1945. Na Nova Prefeitura de Leipzig (Neues Rathaus). O vice-prefeito Ernst Kurt Lisso tirou sua própria vida junto de sua esposa, Renate Stephanie, e sua filha Regina Lisso, dentro de sua sala, ingerindo cápsulas de cianeto de potássio.

Durante o episódio, o marido e esposa foram encontrados sentados frente a frente, enquanto a filha do casal se encontrava na poltrona ao lado. O que chamou atenção é a braçadeira da Cruz Vermelha Alemã presente em Regina, indicando que a jovem, provavelmente, trabalhava ajudando soldados da Alemanha antes de sua morte.  

Ernst e sua esposa Renate junto de sua filha Regine mortos em sua sala / Créditos: Wikimedia Commons

Após o fim da Segunda Guerra, muitos alemães decidiram tirar a própria vida. Entre alguns dos motivos estão a lealdade ao partido nazista, o grande sentimento de derrota, uma reação ao suicídio de Hitler e o medo das possíveis repressões dos Aliados Ocidentais e do Exército Vermelho que se aproximavam de Berlim. 

Segundo a revista Life Magazine “Nos últimos dias da guerra, a realização esmagadora da derrota total foi demais para muitos alemães. Despojados das baionetas e do bombardeio que lhes dera poder, eles não podiam enfrentar um acerto de contas com seus conquistadores ou suas consciências. Eles encontraram a fuga mais rápida e segura do que os alemães chamam de autocontrole, auto-assassinato”.


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