Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Matérias / Tecnologia

ONG reporta caso de violência sexual dentro do Metaverso

A vítima do episódio foi uma pesquisadora da instituição

Redação Publicado em 25/05/2022, às 17h35 - Atualizado às 17h36

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Imagem meramente ilustrativa de mulher usando VR - Divulgação/ Freepik/ katemangostar
Imagem meramente ilustrativa de mulher usando VR - Divulgação/ Freepik/ katemangostar

Um relatório publicado pela SumOfUs, uma organização sem fins lucrativos que busca chamar atenção de empresas para seus impactos prejudiciais sobre a sociedade e o meio ambiente, incluiu um episódio de violência sexual ocorrida no Metaverso

A vítima do abuso virtual, que foi perpetrado por dois avatares masculinos, foi uma pesquisadora que usava um avatar feminino. Para lidar com a experiência, a profissional precisou se lembrar que aquele não era seu corpo verdadeiro, segundo apurado pela BBC. 

O incidente, que, vale mencionar, foi gravado, se passou na plataforma de realidade aumentada conhecida como Horizon Worlds, que atualmente está apenas disponível para pessoas dos Estados Unidos e Canadá. 

Regulações

Vicky Wyatt, diretora de campanhas da empresa, afirmou em entrevista à BBC que casos de estupro dentro do Metaverso seriam perigosos para a saúde mental dos donos dos avatares violados: "Ainda conta, ainda tem um impacto nos usuários", defendeu a profissional. 

A fim de que situações como essa não se repitam, a SumOfUs pede que o Metaverso investigue o problema e tome medidas que impeçam a ocorrência de atos não consensuais dentro da plataforma. 

Vale dizer que, no momeno, existe um mecanismo chamado "Personal Boundary" que garante que outros avatares não adentrem um espaço pessoal de 1,2 metros. Para o experimento da pesquisadora, ele estava desativado. Essa função por si só, todavia, não foi considerada suficiente para impedir ataques virtuais pela ONG.