A marcante trama, que fez sucesso na Rede Manchete em 1990, recebe um remake na TV Globo atualmente
A novela ‘Pantanal’, originalmente exibida na Rede Manchete ao longo do ano de 1990, marcou a história da televisão brasileira ao misturar belíssimas paisagens reais do bioma brasileiro com um enredo tipicamente brasileiro, misturando dramas cotidianos com folclore regional, além de projetar nacionalmente grandes nomes da teledramaturgia.
Os personagens marcantes da trama criam laços de afeto e até raiva que ultrapassa gerações, atraindo até mesmo os antigos espectadores para ver a reprodução do roteiro original no remake da TV Globo, atualmente exibido na faixa de novelas das 21h. Contudo, alguns deles desaparecem ao longo da novela devido a finais trágicos.
Confira os principais personagens que morreram na primeira versão de 'Pantanal':
O casal morre ainda na primeira fase da trama, deixando a filha Juma órfã. Ambos são mortos em decorrência de conflitos por terras, com Gil, originalmente interpretado por José Dumont, tendo um óbito agonizante ao lado da esposa, e Maria, vivenciada na primeira versão por Cássia Kis, morrendo vítima de um pistoleiro contratado justamente para vingar uma morte causada por Gil.
Já com o filho Jove adulto e interpretado, a morte de Madeleine não estava nos planos originais do enredo criado pro Benedito Ruy Barbosa. Contudo, durante a transmissão original de 1990, os capítulos eram escritos ao longo da recepção pública dos espectadores.
A intérprete Ittala Nandi pediu licença ao autor para deixar a trama pela oportunidade de produzir o filme "Índia: Caminho dos Deuses", com revelou o portal NaTelinha. Com isso, Madeleine falece na trama vítima de um acidente aéreo.
Assim como a fiel companheira, o pantaneiro José Leôncio também tem seu final na segunda fase da trama; já interpretado por Claudio Marzo na reta final, ele falece no pantanal após fortes dores no peito, vítima de infarto.
Contudo, a perda não é tão trágica para o espectador visto que, ao morrer, encontra o Velho do Rio que, na figura de seu pai, repassa seus poderes folclóricos de guardião dos rios pantaneiros.
Após castrar violentamente o peão Alcides, cujo papel foi desempenhado pelo ator Ângelo Antônio, tendo um caso com sua esposa, o inescrupuloso vilão Tenório, eternizado por Antônio Petrin, tem uma comemorada vingança fatal na reta final da trama.
Odiado por espectadores pela maneira rude que trata os outros personagens, ele é confrontado pelo castrado com um arpão, Tenório tenta acertá-lo com um tiro, mas é distraído pelo peão Zaqueu, vivenciado por João Alberto Carvalho. Com isso, Alcides consegue cravar o objeto pontudo na barriga do rival, o matando.
