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Matérias / Inglaterra

Carruagens e vigílias: Os protocolos em funerais da família real

Confira curiosidades sobre o que é feito após a morte de uma autoridade britânica

Ingredi Brunato, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 17/04/2021, às 08h42

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Funeral da Princesa Diana, em 1997 - Wikimedia Commons
Funeral da Princesa Diana, em 1997 - Wikimedia Commons

Tanto a vida quanto a morte são de extrema importância para a elite britânica, o que é refletido em suas tradições. O recente falecimento do Príncipe Philip no dia último 9 de abril, trouxe consigo, além das lamentações, muitos questionamentos sobre a família real diante do funeral de Philip,que será neste sábado, 17. 

A seriedade com que a Família Real encara funerais é facilmente demonstrada por suas extensas preparações. Uma das regras que deve ser seguida à risca pelos membros da realeza, por exemplo, é a de levar uma muda extra de roupa na cor preta em todas as viagens. 

Esse é um protocolo relativamente recente, e com uma história triste por trás. Ele passou a ser adotado depois que o Rei George VI, pai de Elizabeth II, morreu enquanto ela estava no Quênia, e não tinha trazido na mala nenhuma roupa que pudesse servir para simbolizar seu luto. 

O detalhe acabou mostrando-se de importância fundamental naquele momento delicado, fazendo com que a herdeira precisasse esperar dentro do avião até alguém lhe trazer vestes pretas, sem as quais ela não podia fazer aparições públicas. 

Elizabeth II e príncipe Philip no funeral da ex primeira-ministra Baroness Thatcher, em 2017/ Créditos: Getty Images

Forth Bridge 

Existem até mesmo operações específicas que já estão prontas para serem iniciadas após a morte de certos membros da realeza: a de Elizabeth, por exemplo, se chama “London Bridge”, enquanto a de Philip “Forth Bridge”. 

Um detalhe interessante é que ambos participaram dos planejamentos de suas respectivas operações, dessa forma decidindo como gostariam que seus funerais fossem realizados.

Os monarcas e o restante 

Existem ainda dois tipos de funerais diferentes para quando os membros da realeza inglesa falecem. O primeiro deles é o State Funeral, que acontece quando um rei ou rainha morrem. Já o segundo, que se chama Royal Ceremonial Funeral, ocorre quando algum outro membro de posto alto na hierarquia real falece. 

No decorrer da História já houve algumas exceções a essas regras. Figuras respeitadas publicamente como Winston Churchill, por exemplo, receberam a honra máxima de um State Funeral. 

Funeral de Winston Churchill em 1965/Créditos: Wikimedia Commons

Diana teve um Royal Ceremonial Funeral ainda que já não fizesse parte da Família Real, atendendo aos clamores dos ingleses, que queriam ter uma cerimônia pública para se despedir da amada Princesa do Povo. 

É possível diferenciar esses dois tipos de funerais pela carruagem que leva o caixão: no caso do State Funeral, ela é levada por soldados da Marinha Britânica, enquanto no caso do Royal Ceremonial Funeral ela é puxada por cavalos. 

Ainda existe outro detalhe reservado a funerais especiais, que é a chamada Vigília dos Príncipes. Neste episódio, os homens da monarquia ficam posicionados nos quatro cantos do caixão antes da cerimônia, como se estivessem mantendo o corpo do morto “em segurança”. Essa tradição foi iniciada após o falecimento do Rei George V


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