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Matérias / Entretenimento

Pantanal: Como foi o final da novela na versão de 1990

Com remake transmitido pela TV Globo, a trama original foi capaz de colocar a Rede Manchete como líder de audiência

Wallacy Ferrari

por Wallacy Ferrari

wferrari@caras.com.br

Publicado em 31/03/2022, às 11h54 - Atualizado em 14/04/2022, às 10h00

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Imagem de Juma na capa do disco "Pantanal", de 1990 - Divulgação / Bloch
Imagem de Juma na capa do disco "Pantanal", de 1990 - Divulgação / Bloch

Após estrear como líder absoluta no horário nobre, o remake de 'Pantanal', transmitido na faixa de novelas das 21h da emissora, já chama atenção dos espectadores — não apenas pela reprodução fiel da obra original com muita tecnologia, mas também por prender a atenção dos mais novos, que não acompanharam a versão da Rede Manchete no início dos anos 90.

A nova versão, dirigida por Bruno Luperi, conta com o roteiro do avô do diretor, Benedito Ruy Barbosa. Mas, por outro lado, o começo da trama fez com que internautas se indagassem como ela poderia terminar, visto que, em 10 de dezembro de 1990, encerava também com recorde de audiência.

Em seu 216º e último capítulo, a trama se desenrolou entre os protagonistas da produção, em especial ao personagem Joventino, o Jove, originalmente interpretado por Marcos Winter. Respeitando o pedido paterno dos primeiros capítulos da novela, ele assume os negócios do pai, ainda contando com o auxílio do fiel escudeiro Tadeu.

No meio de sua trajetória, seu pai, José Leôncio, descobre que o caminhoneiro Zé Lucas de Nada também é um de seus filhos, fruto de um relacionamento antigo. O personagem interpretado por Paulo Gorgulho na primeira versão não apenas é reconhecido pelo boiadeiro, como assume os negócios do pai ao lado de Jove.

Questões amorosas

A parte mais notória entre os “finais felizes” da trama se deu para Jove e o par romântico com Juma Marruá, interpretada por Cristiana Oliveira, que ao longo do relacionamento, discutiram por suas diferenças socioculturais, principalmente pelo período onde o rapaz se afastou da vida rural. Contudo, se unem oficialmente em casamento e ainda têm uma filha.

Curiosamente, a filha de Jove e Juma na versão original, que só aparece na reta final da trama, é interpretada por uma atriz que seria nacionalmente conhecida décadas depois: a personagem Maria Marruá Leôncio era personificada pela pequena Leandra Leal, cuja mãe, Ângela Leal, também participou de ‘Pantanal’

Ângela deu vida a Maria Bruaca, que inicialmente era companheira de Tenório, mas encerra a trama ao lado de Alcides, que matou o ex-marido da companheira com um golpe de arpão, vingando-se também do traumático episódio onde foi amarrado em uma rede e castrado com um facão pelo homem chucro.

Por fim, o entrelaço de José Leôncio entre Madeleine, abordada ainda no primeiro capítulo da novela, com a jovem Filó, termina favorável para a última citada, visto que, depois de um longo tempo, o casal oficializou a união.

Ao falecer, ele também finalmente realiza o sonho de conhecer o Velho do Rio, que passa a ele a função de guardião da região, misturando o folclore com a elogiada trama tipicamente brasileira.