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Matérias / Hollywood

Parentes deserdados: a polêmica herança de Marlon Brando

O astro teve 11 filhos que, teoricamente, teriam o direito de receber a fortuna do pai — porém, nem todos estavam no testamento

Penélope Coelho Publicado em 27/08/2020, às 08h54

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Fotografia de Marlon Brando - Wikimedia Commons
Fotografia de Marlon Brando - Wikimedia Commons

O astro de O Poderoso Chefão (1972), Marlon Brando, é conhecido como um dos mais famosos atores do cinema norte-americano, mesmo após sua morte. Vencedor de dois prêmios do Oscar, o homem teve uma sólida carreira em Hollywood, e consequentemente, fez uma grandiosa fortuna.

Ao longo de sua vida, Brando se mostrou ser um homem muito sexual e não foi à toa que ele se casou três vezes e teve 11 filhos. Marlon morreu em 1 de julho de 2004, aos 80 anos de idade, em decorrência de insuficiência respiratória. Além da grande perda para o mundo cinematográfico, o astro ainda gerou controvérsias com seu testamento polêmico.

Foto de Marlon Brando / Crédito: Getty Images

Excluída

Alguns dias após o falecimento do ator, o testamento que ele havia deixado foi lido para seus parentes e alguns foram surpreendidos ao serem deixados de fora. Quando morreu, a fortuna de Brando era avaliada em 21,6 milhões de dólares, com a junção de todos os seus bens, incluindo sua mansão em Beverly Hills.

Conforme decisão do próprio Marlon, sua herança foi dividida entre 10 de seus filhos, contudo, uma de suas filhas foi excluída do documento. Trata-se da filha adotiva, Petra Brando-Corval. Ela foi adotada durante o relacionamento de Brando com sua ex-assistente pessoal, Caroline Barrett. Sabe-se que a ex-funcionária processou o ator em decorrência de um empréstimo de 185 mil dólares.

Porém, os motivos pelos quais seu nome não constava no testamento nunca foram detalhados. O que chamou mais atenção foi que a moça não tentou ao menos recorrer e se manteve fiel ao desejo do pai. Outro parente excluído foi seu neto Tuki Brando, filho de sua filha Cheyenne, que se suicidou no ano de 1995.

Apesar de ter excluído familiares do testamento, o intérprete fez questão de reiterar que algumas pessoas de seu convívio social também teriam direito a receber seu dinheiro, como, por exemplo, sua cozinheira, chamada Blanche Hall.

Marlon Brando / Crédito: Wikimedia Commons

Brigas na Justiça

Com essa grande quantidade de dinheiro, não demorou muito para que disputas judiciais começassem a surgir, entretanto, esse entrave não envolvia membros da família de Marlon. Na época de sua morte, existia uma longa lista de empresas e pessoas para as quais o ator supostamente estava devendo.

Entre elas, havia nomes como a companhia aérea Air Moorea, que dizia que Brando devia cerca de 460 mil dólares em viagens planejadas por ele para levar diversas pessoas até a ilha de Tetiaroa, na Polinésia Francesa.

Outra reclamação surgiu de uma amiga de longa data do intérprete, Joan Petrone, que dizia que o homem devia a ela cerca de 3 mil dólares. O valor seria correspondente ao um anel de diamantes. A mulher supostamente usava a joia enquanto preparava uma salada para o ator, até que ela perdeu o objeto.

Um ano depois do falecimento do astro, ele entrou para a lista da Revista Forbes como uma das celebridades mortas que mais lucraram no mundo. Por isso, cuidar de toda essa fortuna não foi fácil.

Aqueles que ficaram com a herança de Brando decidiram criar uma empresa para continuarem o legado do ator, além de monetizarem a imagem do homem. E assim surgiu a Brando Enterprises, que até hoje protege a persona de Marlon Brando.

Apesar das inúmeras polêmicas envolvendo o dinheiro do astro, seu testamento dizia que a herança dele era um tema particular que só interessava à sua família: e assim permaneceu, ainda que sem o envolvimento de parentes em brigas na justiça.


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