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Matérias / Entretenimento

A participante do Big Brother que deu à luz enquanto confinada

O caso ocorreu em 2005 e chamou atenção da imprensa internacional pelo tabagismo durante a gravidez

Wallacy Ferrari Publicado em 26/02/2022, às 10h00 - Atualizado em 03/03/2022, às 11h00

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Cenas de parto de Tarja no Big Brother - Divulgação / YouTube / Big Brother Universe
Cenas de parto de Tarja no Big Brother - Divulgação / YouTube / Big Brother Universe

Em outubro de 2005, um feito inédito em uma das casas mais vigiadas do mundo chamou atenção da imprensa internacional; realizado em diversos países do mundo sobre o licenciamento da empresa Endemol, o reality show Big Brother transmitia uma de suas edições na Holanda.

Entre os participantes daquela edição, estava uma concorrente de nome Tanja, chamada para o programa com a peculiaridade de estar grávida, já em um período avançado de gestação. A futura mãe, por outro lado, tinha 27 anos e, quando se inscreveu, não tinha uma barriga tão grande como a de sete meses que ostentava quando a edição estreou.

Contudo, no dia 18 de outubro de 2005, a barriga já não era suficiente para a bebê que abrigava, obrigando a participante a dar a luz dentro da casa repleta de câmeras. Aos olhos de milhares de holandeses, nascia a pequena Joscelyn Savann. Para comemorar, os diretores exibiram uma edição especial naquele dia, mostrando o período pré-natal e o momento do nascimento.

Polêmicas ao redor

Mesmo com todo amparo da produção do programa para a realização de um parto humanizado dentro da casa mais vigiada da Holanda, outros fatores incomodavam críticos, tanto pela seleção de uma pessoa que deveria respeitar sua licença para concluir a gravidez, quando pelos comportamentos de Tanja.

Durante os dois primeiros meses confinada, ela foi gravada, por diversas vezes, dividindo sua atenção entre os cuidados do barrigão e fumando cigarros, que causou polêmica de acordo com a BBC, chamando atenção ao tabagismo na gravidez.

Poucos dias depois do parto, ela ainda preferiu desistir do programa, tanto pela impossibilidade de privacidade e cuidados quanto por críticas de outros participantes. Por outro lado, a discussão nacional sobre a exposição da criança foi mobilizada pelo partido governista de democratas cristãos, que condenou a participação da criança no reality.

Para se adequar as regras de trabalho infantil do país, os produtores do programa só poderiam filmar o bebê durante duas horas por dia e em um período máximo de oito dias, o enquadrando como um ator mirim.

Dessa forma, a bebê tinha um quarto especialmente preparado para que a mãe o cuidasse e ainda poderia deixar a casa e ser entregue pela família enquanto Tanja concluía o jogo, mas deixou o jogo no 65º dia para ficar mais perto da filha.