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Vitrine / Personagem

Perda indesejada e depressão: os melancólicos dias finais da rainha Elizabeth I

A monarca veio a falecer logo após a morte repentina de Catherine Carey, a condessa de Nottingham

Victória Gearini Publicado em 23/06/2022, às 13h45

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Elizabeth I, rainha da Inglaterra e Irlanda - Getty Images
Elizabeth I, rainha da Inglaterra e Irlanda - Getty Images

Durante o reinado de Elizabeth I, as bases do anglicanismo foram implementadas como religião central dos ingleses. Sua coroa é marcada por conciliações internas, entretanto, sua vida particular é conhecida por altos e baixos, assim como a sua morte. 

Preparação do novo monarca

A Era Elisabetana foi um período de grande investimento cultural em nível continental, de forma que na época influenciou o resto da humanidade. Conhecida na História como a Rainha Virgem, Elizabeth I levou esta fama como uma tentativa de recuperar sua popularidade durante as últimas décadas de seu mandato.

Tempos depois, o conselheiro sênior de Elizabeth I, William Cecil, mais conhecido como o 1º Barão Burghley, veio a falecer no dia 4 de agosto de 1598. Seu legado, portanto, foi passado para seu filho, Robert Cecil, que mais tarde se tornou o líder do governo. 

Retrato de Elizabeth I, conhecida como a Rainha Virgem / Crédito: Getty Images

Ao assumir o cargo do pai, o objetivo de Cecil era preparar o caminho para uma sucessão suave, já que a rainha não havia preparado ninguém, uma vez que não havia se casado e não tinha herdeiros. Em segredo, ele iniciou uma negociação codificada com James VI da Escócia, treinando-o para conquistar o coração da monarca. O truque funcionou, porque mais tarde foi nomeado o rei da Inglaterra e da Irlanda.

A morte de Catherine Carey e a depressão

A saúde de Elizabeth I se manteve estável até o outono de 1602, quando algumas de suas amigas mais próximas perderam a vida, levando a alteza a uma profunda depressão. A morte que mais abalou a monarca foi a de Catherine Carey, condessa de Nottingham, sobrinha de sua prima, Lady Knollys. 

Carey serviu a rainha durante 45 anos, vindo a falecer no dia 25 de fevereiro de 1603, em decorrência da sua saúde fragilizada. Logo após a morte de Carey, Elizabeth I adoeceu, permanecendo imóvel em uma almofada por dias. 

Sem a amiga por perto, Elizabeth I se sentiu sozinha e deprimida, pois Carey e ela eram muito próximas. Embora atualmente muitos acreditem que a rainha já sofria de depressão há anos, é possível que seu quadro tenha sido agravado logo após a morte de Carey.

Pintura de Elizabeth I, rainha da Inglaterra e Irlanda / Crédito: Getty Images

Poucas semanas depois, no dia 24 de março de 1603, Elizabeth I foi encontrada morta entre as duas e as três da manhã, no Richmond Palace. Poucas horas depois, Cecil e o conselho colocaram seus planos em ação e proclamaram James como rei da Inglaterra.

O adeus a rainha

Em uma barca iluminada, o caixão de Elizabeth foi carregado rio abaixo para Whitehall, e o funeral aconteceu no dia 28 de abril de 1603. Logo depois, o caixão foi levado para a Abadia de Westminster em uma carruagem conduzida por quatro cavalos.

“Westminster foi sobrecarregada com multidões de todo tipo de pessoas em suas ruas, casas, janelas, pistas e sarjetas, que saíram para ver o subsequente, e quando viram a estátua dela caída no caixão, houve um suspiro geral, gemidos e o choro como esse não foi visto ou conhecido na memória do homem”, escreveu o cronista John Stow.

Entre choros e lamentos dos súditos, Elizabeth I foi enterrada na Abadia de Westminster, no mesmo túmulo de sua meia-irmã, Mary I. No local há, ainda, a seguinte inscrição em latim: “Regno consortes & urna, hic obdormimus Elizabetha e Maria sorores, em spe resurrectionis” (Consortes em reino e tumba, aqui dormimos, Elizabeth e Maria, irmãs, na esperança da ressurreição, em tradução livre).


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