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Matérias / Europa

Vikings usavam plantas alucinógenas?

O frenesi de loucura apresentado pelos Berserkers durante a luta tinha causas controversas

Joseane Pereira Publicado em 10/07/2020, às 08h00

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Imagem meramente ilustrativa de uma embarcação viking - Imagem de Lothar Dieterich por Pixabay
Imagem meramente ilustrativa de uma embarcação viking - Imagem de Lothar Dieterich por Pixabay

Segundo o folclore nórdico, os Vikings Berserkers eram tomados por um tipo de frenesi que os transformava em guerreiros ferozes e imbatíveis no campo de batalha. Alguns estudiosos já apontaram para a epilepsia como causa dessa loucura, e outros para a ingestão de Amanita Muscaria, o clássico cogumelo vermelho de manchas brancas.

Mas o pesquisador Karsten Fatur, da Universidade de Ljubljana, na Eslovênia, lançou uma hipótese sólida em 2019: os furiosos Berserkers ingeriam Henbane, uma planta alucinógena da família das Solanáceas, que crescia na Escandinávia na época dessas batalhas. De acordo com a lenda, os guerreiros se debatiam, não respeitavam limites e eram atormentados por visões, convulsões e alucinações.

De acordo com Fatur, em entrevista concedida ao site Ars Technica ano passado, “o efeito pode variar de agitação a raiva e combatividade, dependendo da dosagem e do estado mental do indivíduo. 

Como esse é talvez o componente mais definidor do estado de berserker, esse sintoma é de importância central na identificação das causas potenciais e fornece uma razão pela qual o henbane seria um intoxicante teórico mais interessante que o cogumelo”.