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Matérias / Reino Unido

Poltergeist de Enfield: o caso paranormal mais famoso do Reino Unido

Documentado durante dois anos, os episódios foram vistos de perto por pesquisadores e jornalistas da Inglaterra

Wallacy Ferrari

por Wallacy Ferrari

wferrari@caras.com.br

Publicado em 08/06/2020, às 08h35

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Fotografias tiradas em 1978 relatando os ocorridos - Divulgação / Graham Morris
Fotografias tiradas em 1978 relatando os ocorridos - Divulgação / Graham Morris

Em agosto de 1977, um estranho episódio no bairro londrino de Enfield mudaria a história dos acontecimentos sobrenaturais no Reino Unido, quando Peggy Dosgson, uma mãe solteira de quatro crianças, ligou para a polícia alegando uma possível invasão em sua residência. De acordo com a mulher, suas filhas Margaret, de 13 anos, e Janet, de 11, ouviam batidas em uma parede no cômodo ao lado ao dos quartos.

Com todos os residentes em suas respectivas camas, não faria sentido um barulho humano partir de qualquer outra parte da casa, logo, as autoridades foram até a casa buscando pistas. Durante a averiguação, os policiais se surpreenderam com uma cadeira de balanço em movimentos constantes, porém sem a possibilidade de identificar o que causava a impulsão.

Além do estranho evento, os depoimentos coletados pelas filhas de Peggy surpreenderam ainda mais os investigadores; relatando sons altos, semelhantes a gritos, móveis e brinquedos sendo revirados e itens arremessados, o caso atraiu a atenção dos principais jornais da Inglaterra, sendo documentado durante 18 meses por diversas jornalistas e testemunhas.

Um dos registros de paranormalidade capturados em 1978 na residência / Crédito: Divulgação / Graham Morris

Assombrações e fantasmas

Durante os meses seguintes ao chamado policial, mais de 30 pessoas tiveram a oportunidade de ficar na residência junto à família, também relatando móveis pesados movendo involuntariamente e chegaram a registrar barulhos e uma voz rouca com o auxílio de um gravador portátil. Duas das testemunhas foram Maurice Grosse e Guy Lyon Playfair, membros da Sociedade de Pesquisa Psíquica e especialistas em parapsicologia.

Ambos relataram “curiosos assobios e latidos”, concentrados principalmente quando Janet estava presente no ambiente. Playfair chegou a confirmar a veracidade da assombração, mas relatou que as reações das outras crianças eram exageradas e até mesmo produzidas para aproveitar a projeção dos incidentes considerados genuínos. Os demonologistas Ed e Lorraine Warren também visitaram a casa no ano seguinte, confirmando as constatações.

Jornalistas também presenciaram os ocorridos; a jornalista da BBC Rosalind Morris e o fotógrafo Graham Morris foram os principais responsáveis por tornar o caso conhecido nacionalmente, registrando imagens dos fenômenos sendo analisados por pesquisadores psíquicos e até mesmo gravando os ruídos de móveis e vozes distorcidas.

Janet, em fotografia em 1978 (à esq.) e em 2012 (à dir.) / Crédito: Divulgação / Youtube

Veracidade do caso

Quando uma câmera de vídeo foi instalada no quarto ao lado de Janet, a jovem foi flagrada realizando truques; pegou colheres e as dobrou com o auxílio de uma barra de ferro. Em outro momento, Maurice Grosse encontrou Janet batendo uma vassoura no teto com um gravador, de maneira que relatasse posteriormente que os barulhos foram registrados durante a noite. Com a descoberta, os pesquisadores obrigaram a família a retratar os feitos.

Diversas personalidades céticas ridicularizaram os pesquisadores, afirmando que os mesmos haviam caído em truques baratos envolvendo mágica e ilusionismo. Uma das fitas com distorções foram analisadas pela investigadora Anita Gregory, que apontou pontos de ventriloquismo e simulações. O mágico norte-americano Milbourne Christopher auxiliou nas explicações, reproduzindo os truques usados para simular a paranormalidade.

Em 2012, o Daily Mail revisitou o caso e conversou com Janet já adulta, que admitiu parcialmente os truques feitos junto a irmã mais velha, mas acrescentou que os demais fenômenos da casa realmente eram inexplicáveis, mas não lhe causavam medo. As distorções na voz foram explicadas de maneira simples pelo pesquisador Joe Nickell: “Tratava-se de um mau funcionamento do gravador”.


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