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Matérias / Música

37 anos após o maior sucesso: Por onde anda Cyndi Lauper?

Responsável pelo sucesso "Girls Just Wanna Have Fun", a cantora enfrentou problemas de saúde e se tornou um símbolo LGBT após revelação familiar

Wallacy Ferrari Publicado em 14/10/2020, às 14h56

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Cyndi em sessão de fotos - Divulgação
Cyndi em sessão de fotos - Divulgação

Nascida Cynthia Ann Stephanie Lauper-Thornton, a cantora Cyndi Lauper foi um símbolo da moda e música durante os anos 1980 com alguns dos sucessos mais consagrados em vozes femininas.

Antes mesmo de lançar seu primeiro álbum solo, chegou a fazer parte de uma banda chamada Blue Angel, onde lançou um álbum no início da década — que foi um fracasso de vendas e rendeu brigas internas entre os membros da banda.

O sucesso começou a emergir em 1981, quando foi vista por um produtor da Epic Records enquanto fazia um show num bar localizado em Nova York. Na época, a loira trabalhava em uma loja varejista, iniciando a carreira solo com a ajuda do empresário David Wolff.

Em 1983, a ascensão; o álbum 'She's So Unusual' não apenas era repleto de sucessos, mas também foi promovido pela gravadora, estreando em 4° lugar na Billboard 200 (parada americana que ranqueia a venda de álbuns musicais).

Com "Girls Just Wanna Have Fun" e com o hit "Time After Time", ela conseguiu alcançar o primeiro lugar na Hot 100, rendendo dois discos de ouro e 1 de platina ainda naquele ano. Também se tornou um símbolo visual, com o visual despojado, misturando elementos coloridos dos "clubbers" com o cabelo e acessórios da cultura punk.

Cyndi em apresentação / Crédito: Wikimedia Commons

O auge fora dos palcos

A associação da moda com Cyndi proporcionou diversas participações inusitadas em outras áreas; seus clipes, amplamente divulgados pela MTV americana, renderam um convite de Steven Spielberg para ser a diretora musical do filme 'Os Goonies', sendo considerada pelo diretor um exemplo de uma boa mistura audiovisual.

Além disso, se tornou uma espécie de embaixadora da empresa de luta-livre WWF, ao lado de Hulk Hogan, promovendo eventos da organização com seu impacto cultural.

A preocupação da com a saúde no auge também era constante; em 1985, retirou um tumor do rosto, impossibilitando sua participação no Live Aid. No ano seguinte, ainda afirmou que descobriu problemas ginecológicos durante a produção do filme de Spielberg.

No álbum, True Colors, fez questão de se engajar em causas sociais, doando todo o lucro da música ‘Boy Blue’ para instituições de pesquisas da AIDS.

Em 1989, lançou o disco ‘A Night to Remember’ que, apesar de vender mais de 6 milhões de cópias, a turnê americana de promoção do álbum acabou sendo cancelada por baixas vendas de ingressos, causando uma "aposentadoria indireta".

Com isso, aproveitou para fazer shows na América Latina e no Japão, chegando a ter três shows lotados no Brasil. Nos álbuns seguintes, preferiu cessar a rotina intensa.

Cyndi em apresentação / Crédito: Wikimedia Commons

Vida pessoal

Cyndi se casou com o ator David Thornton em 1991, com a cerimônia ministrada pelo músico Little Richard. Pouco depois, teve problemas com a Sony Music e foi orientada a sair da gravadora pelo próprio presidente Tommy Mottola.

Com a perda do mercado estadunidense, preferiu lançar o álbum ‘Twelve Deadly Cyns ...and Then Some’ internacionalmente, mas não divulgar em território norte-americano. Em 1995, ganhou o Emmy Awards como Melhor atriz convidada em série de comédia pelo papel em ‘Louco por Você’.

Teve Declyn Wallace, seu único filho, em 1997 e fez questão de se tornar uma embaixadora da comunidade gay após a irmã Ellen assumir a homossexualidade. Perdeu o vínculo completo com a Epic Records no ano seguinte, quando concluiu um álbum natalino.

Na virada do milênio, fez questão de conhecer novas possibilidades artísticas, participando do programa VH1 Divas, tendo seu próprio reality show e estreando em um aclamado musical da Broadway.

Nos últimos anos, também fez questão de revisitar músicas de seus álbuns em turnês lucrativas junto a outras bandas e músicos da década de 1980, como B-52s e Joan Jett & the Blackhearts. Apoiou a candidatura de Barack Obama e lançou sua autobiografia na década de 2010.

Presente nas redes sociais, a cantora se apresentou pela última vez em um show online durante a pandemia de covid-19, arrecadando fundos para ajudar trabalhadores da vida noturna LGBTQ+ que passavam por problemas financeiros após o fechamento de estabelecimentos.


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