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Matérias / Crimes

Mistério e cartas criptografadas: 5 fatos enigmáticos sobre o Assassino do Zodíaco

Responsável por formular o "crime perfeito" dos Estados Unidos, o serial killer mudou de vez a história das investigações criminais

Wallacy Ferrari Publicado em 16/12/2020, às 16h11 - Atualizado em 07/05/2021, às 07h00

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Cena do filme Zodíaco (2019) - Divulgação
Cena do filme Zodíaco (2019) - Divulgação

No dia 12 de dezembro de 2020, uma esperança sobre um dos casos mais macabros de todos os tempos caiu por terra; uma das últimas criptografias do Assassino do Zodíaco, enviada para o jornal San Francisco Chronicle em 1969, havia sido desvendada, mas sem revelar nada sobre o paradeiro ou identidade do serial killer.

O texto, analisado desde 2006 por um grupo de criptógrafos, é simplesmente uma provocação: “Espero que estejam se divertindo muito tentando me pegar... Não tenho medo da câmara de gás porque ela vai me mandar para o paraíso muito mais cedo porque agora tenho escravos suficientes trabalhando para mim” — ocasionando em mais de 50 anos de mistério sem conclusão.

Pensando na novidade anunciada, o site Aventuras na História decidiu separar 5 curiosidades sobre a saga impossível do Assassino do Zodíaco, autor do crime perfeito. Confira!

1. Vítimas

Ao longo de dez meses, durante o final da década de 1960, a polícia conseguiu encontrar características técnicas semelhantes em cinco assassinatos, atribuindo os casos a um possível assassino em série.

Todas as vítimas tinham entre 16 e 29 anos de idade e, em maioria, eram mulheres que haviam sido baleadas ou esfaqueadas.

Contudo, quando a polícia e a imprensa passaram a identificar o criminoso como “Assassino do Zodíaco”, as mensagens direcionadas aos órgãos de comunicação pelo serial killer reivindicava 37 assassinatos cometidos, com uma comparação ironizando os esforços do Departamento de Polícia de São Francisco: “Eu = 37, SFPD = 0”.


2. Cartas criptografadas

Após dois assassinatos reconhecidos, as primeiras cartas com mensagens escritas foram enviadas para três jornais locais, em agosto de 1969, e com a caligrafia e ortografia grafadas corretamente com o acordo da língua inglesa na introdução. O enredo, no entanto, continha um curioso código com caracteres nunca antes vistos.

Uma das cartas codificadas contendo, ao fim, o emblema do zodíaco, com um circulo cruzado / Crédito: Divulgação

As cartas continuaram sendo entregues no início da década de 1970, sendo algumas criptografadas com sistema semelhante ao usado por militares americanos, e outras escritas normalmente, porém, sem a certeza de que realmente foram mandadas pelo Zodíaco ou se foram enviadas por entusiastas que interferiam na investigação.


3. Filme preferido

Sendo o jornal San Francisco Chronicle seu principal remetente de códigos e mensagens, um jornalista do veículo chamou atenção do assassino após diversas reportagens investigativas sobre os casos de assassinato — em uma delas, insinuando que o serial killer era gay e não assumia, demonstrando uma aversão as mulheres, principais vítimas.

Tratava-se de Paul Avery, ex-correspondente de guerra, que recebeu duas cartas direcionadas pelo criminoso. A primeira fora escrita em um cartão de natal e fazia uma pequena poesia de Halloween, ignorada pelo repórter. Na segunda, de 1974, o assassino curiosamente revela ter assistido “O Exorcista” e classificou como “o melhor filme de comédia satírica que já havia visto”.


4. Principal suspeito

Investigado pela primeira vez em 1969, Arthur Leigh Allen passou os 30 anos seguintes tendo a vida averiguada por autoridades federais por pistas iniciais; ele foi visto nas proximidades de um dos ataques e ainda sido demitido, no ano anterior, por má conduta sexual quando trabalhava como professor no ensino fundamental.

O ponto chave foi um relógio usado pelo homem, da marca Zodiac, que continha o emblema usado nos códigos.

Arthur (esq.) e o quimérico relógio com o mesmo emblema do assassino (dir.) / Crédito: Divulgação

Apesar dos dados, os cruzamentos de DNA e caligrafia nunca corresponderam a suspeita policial, com Arthur sendo liberado e convocado diversas vezes até 1992, quando faleceu.

Em 2009, Lloyd Cunningham, um especialista em caligrafia que trabalhou no caso, explicou a dificuldade: "Eles me deram caixas de banana cheias dos escritos de Allen, e nenhum de seus escritos chegou perto do Zodíaco. Nem o DNA extraído dos envelopes e saliva dos selos", disse ao San Francisco Chronicle.


5. Atual investigação

O caso acabou tendo as investigações interrompidas em abril de 2004, quando o Departamento de Polícia de São Francisco o marcou como inativo, interrompendo as buscas por três anos, quando reabriu o inquérito em 2007, mas em ritmo desacelerado.

No ano seguinte, um homem apontou o padrasto como o criminoso, chegando a ser ouvido pelo FBI — porém, sem provas suficientes, a investigação também foi pausada.


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