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Matérias / Personagem

Prisão domiciliar e execução: A saga de Nicolau II e seus filhos

No dia 17 de julho de 1918, o ex-imperador foi morto junto à sua família, após ter vivido mais de 1 ano como prisioneiro

Redação Publicado em 08/08/2021, às 00h00

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A família Romanov no Palácio de Livadia, em 1913 - Domínio Público/Hermitage Museum
A família Romanov no Palácio de Livadia, em 1913 - Domínio Público/Hermitage Museum

Nicolau II foi o czar da Rússia ao longo de mais de duas décadas, entre 1894 e 1917, quando foi destituido do poder pelo Governo Provisório.

Pouco depois do histórico episódio, a partir o dia 22 de março daquele ano, ele foi mantido em prisão domiciliar junto a sua família até o dia de sua execução, que se deu mais de um ano depois, em julho de 1918.

Nicolau e sua família aprisionados

De início, o czar, sua esposa Alexandra Feodorovna e seus cinco filhos, permaneceram confinados em seus quartos no Palácio de Alexandre. Alguns meses depois, em agosto, acabaram sendo transferidos para Tobolsk, onde passaram a viver em uma mansão que pertencia a Alexander Kerensky. O motivo era que assim estariam protegidos contra revolucionários que quisessem matá-los.

Nicolau II e seus filhos / Crédito: Domínio Plúblico

Contudo, quando os bolcheviques ascenderam ao poder em outubro, a família ficou desprovida de confortos. Mais tarde, em abril, Nicolau, sua esposa, e a filha Maria foram movidos novamente de ambiente, desta vez para a Casa Ipatiev, em Ecaterimburgo.

As outras filhas do já ex-imperador, Olga, Tatiana, e Anastásia, permaneceram em Tobolsk, junto ao cacula Alexey, que não pôde deixar o local em razão de problemas de saúde. Estes membros somente se reuniriam aos demais no mês seguinte.

Da esquerda para a direita: Maria, Olga, Anastásia e Tatiana Nikolaevna / Crédito: Domínio Público/Pierre Gilliard

A guerra civil e o destino do ex-imperador

Temendo que o Exército Branco, formado por nacionalistas e anticomunistas, tomasse a cidade em que se encontrava a família, os bolcheviques perceberam que logo precisariam agir.

Para eles, qualquer um dos membros poderia ser utilizado para conseguir apoio para o lado inimigo ou ainda poderiam vir a ser considerados como governantes legítimos da Rússia pelos demais países do continente europeu. 

No mês de julho de 1918, soldados da Legião Checoslovaca entraram em Ecaterimburgo, com o objetivo de proteger a Ferrovia Transiberiana, mas os bolcheviques acreditavam que eles desejavam resgatar a família. Sentindo-se ameaçados, decidiram executar os prisioneiros.

Casa Ipatiev, onde a família foi executada / Crédito: Domínio Público/Arquivo Nacional Russo

Assim, no dia 17 de julho de 1918, um grupo de bolcheviques liderados por Yákov Yurovski, entrou na Casa Ipatiev e matou a tiros Nicolau II, sua esposa e filhos, em uma ação brutal.

Além disso, outras quatro pessoas, que não pertenciam à família, também foram assassinadas. Os demais mortos foram o médico, o criado Alexei Trupp, a camareira Anna Demidova e o cozinheiro Ivan Kharitonov.


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