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Matérias / Entretenimento

Saudades de Games of Thrones? Então conheça O Grande Guerreiro Otomano, da Netflix

Série que acompanha a vida de pai do fundador do Império Otomano é recheada de trama e batalhas históricas contra Cavaleiros Templários, invasores mongóis e bizantinos

Fabio Previdelli Publicado em 20/07/2020, às 15h23

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Cartaz da série O Grande Guerreiro Otomano - Divulgação/ Netflix
Cartaz da série O Grande Guerreiro Otomano - Divulgação/ Netflix

Apesar de controverso, o final de Game of Thrones, em 2019, deixou muitos fãs órfãos de uma produção épica que narra disputas por poder, traições e guerras, muitas guerras. Para suprir essa ausência, muitos passaram a acompanhar Vikings, uma série do canal History. Mas como a série caminha para seu desfecho nesta sexta e última temporada, uma alternativa que vem surpreendendo muitos é a produção turca da Netflix “Resurrection Ertugurl”, ou O Grande Guerreiro Otomano, em português.

Iniciada em 2014, a produção narra a vida do personagem histórico Ertogrul, líder da tribo turca oguzes e pai do fundado do Império Otomano, Osman I. Mostrando como era a organização nômade alguns grupos na Turquia, a produção apresenta um intenso jogo de poder, além das batalhas históricas de Ertogrul contra diversos oponentes, como invasores mongóis, a Ordem dos Cavaleiros Templários e os bizantinos.

Além de ser primeira liderança da história turca que não seguiu o estilo de vida nômade, ele foi muito importante para o desenvolvimento da civilização islâmica.

Mas qual a real história do líder dos oguzes?

De acordo com a tradição otomana, Ertogrul era filho do líder da tribo dos Kayi, Salomão Xá, e de sua esposa Hayme Hatun. Juntos, o casal ainda teve outros três filhos: Dündar, Gündoğdu e Sungurtekin.

Em sua juventude, em meados do século 13, Ertogrul viu o Irã ser tomado após a invasão dos mongóis, o que fez com que sua tribo tivesse que deixar o país. Rumando em direção à Anatólia, ele perdeu seu pai, que se afogou ao tentar atravessar o rio Eufrates. Com a fatalidade, acabou assumindo o comando dos Kayi aos 29 anos.

Ertogrul em O Grande Guerreiro Otomano / Crédito: Divulgação/ Netflix

Ao chegar em Anatólia, foi recebido pelo sultão Aladin Caicobado I, que permitiu e o ajudou a se estabelecer no noroeste da região, ao redor da cidade de Söğüt — compreendida entre o rio Sangário e o monte Caraca Dague —, um confim instável perto da fronteira turco-bizantina e muito próxima das fortalezas gregas de Niceia, Bursa e Nicomédia.

Sua estadia se deu até a morte do sultão, que foi envenenado por Sadettin Kopek, que acabou o sucedendo. Marcado por ser extremamente amoroso com sua esposa, Halime Sultan, com quem teve quatro filhos, passou deu reinado a Osman I perto de seus dez anos finais de vida. Ertogrul faleceu aos 90 anos, em cerca de 1281.

Mais tarde, ao lado de seu filho Osman e seu neto Orcano I, foi condecorado pelo sultão de Rum com o título de Ghazi — veterano de guerra que lutou pela causa do Islã. Sua memória ficou marcada graças às moedas cunhadas pelo filho, que mostravam que Ertogrul era o nome de seu pai. Porém, boa parte do que se sabe sobre sua vida é composta apenas por contos folclóricos.

A origem do Império Otomano

Devido a escassez de fontes históricas, a infância e criação de Osman I ainda é um ponto muito debatido e controverso entre historiadores, afinal, os otomanos só registraram relatos de sua vida no século 15, mais de 100 anos após sua morte.

Com essas lacunas, a história mais difundida é que ele tenha nascido em meados do século 13, provavelmente entre 1254 e 1255. Apesar de não haver informações sobre suas atividades iniciais, sabe-se que seu império controlava a região em torno de Söğüt e que de lá planejou ataque contra os bizantinos.

Osman I em O Grande Guerreiro Otomano / Crédito: Divulgação/ Netflix

O primeiro evento datável de sua vida é sobre a Batalha de Bafeu, em 1301 ou 1302, quando seus homens conseguiram derrotar uma força bizantina enviada para combatê-los. Assim, parece ter seguido a estratégia de aumentar seus territórios às custas dos bizantinos, ao mesmo tempo em que evitava conflitos com seus vizinhos mais poderosos.


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