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Matérias / Nazismo

Fora de controle: Segundo autor, Hitler usava cocaína, heroína e metanfetamina

De acordo com a obra Blitzed, de Norman Ohler o ditador teria injetado, ainda, abstratos de fígado de porco em seu organismo

Victória Gearini Publicado em 31/01/2021, às 09h00 - Atualizado em 20/05/2022, às 08h00

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Pintura do livro "Adolf Hitler - Fotos da vida do líder" - Getty Images
Pintura do livro "Adolf Hitler - Fotos da vida do líder" - Getty Images

Em 2016, o autor conhecido por escrever diversas obras sobre o Terceiro Reich, Norman Ohler, fez uma importante revelação ao afirmar que o ditador Adolf Hitler  tomou diversas decisões sobre a guerra sob efeito de drogas, como cocaína, metanfetamina, heroína e morfina.

Publicado em 2015 na Alemanha, o livro, Blitzed foi traduzido para 18 idiomas. Além de denunciar as atrocidades cometidas pelo líder nazista, à obra fala sobre o controvérso uso exacerbado de estimulantes e alucinógenos entre Fuhrere seus oficiais, durante o  Holocausto

O início 

A partir de uma pesquisa minuciosa, o escritor contou que após Hitler ficar doente, se consultou um especialista, que receitou vitaminas para evitar doenças comuns, como gripes e resfriados. A consulta teria ocorrido em 1941, e teria gerado alvoroço entre os discípulos do tirano, já que ele nunca aparentava estar indisposto de saúde. 

Adolf Hitler discursando em 1934 / Crédito: Getty Images

No início, o ditador só injetava vitaminas, mas logo em seguida pediu medicações que o fizessem voltar às atividades o mais rápido possível. Portanto, o médico lhe recomendou usar hormônios, como esteroides. O escritor disse que Hitler teria injetado em seu organismo, ainda, abstratos de fígado de porco.

Em um primeiro momento, o médico nazista acreditou que o tratamento — nada convencional — estava fazendo efeito. No entanto, a partir de 1943, começou a perder o controle, motivo que o levou a usar outras drogas, que segundo o autor, teriam o deixado viciado. 

A dependência 

Em julho de 1943, Hitler injetou uma droga semelhante à heroína, após Mussolini afirmar que queria deixar de fazer parte do eixo nazista-fascista. Durante uma reunião com o tirano italiano, o líder alemão teria utilizado o estimulante e ficado muito elétrico, conforme revela o best-seller.

Adolf Hitler, líder nazista / Crédito: Getty Images

"Hitler usava drogas para manter as convicções que ele criou quando já estava sob efeito de drogas. Chegou a um ponto de evasão da realidade que suas ilusões de tomar o mundo inteiro foram escancaradas e mostradas como eram, meras ilusões completamente fora da realidade", revelou Ohler em entrevista à BBC, em 2016.

Outro indício de que ele poderia estar viciado pode ser reparado nos vídeos de discursos que fez a partir deste período. É possível perceber que o líder nazista tremia durante as aparições públicas.

"Quanto mais um homem sobe na vida, mais precisa se abster". Segundo o autor, esta frase teria sido dita pelo nazista, que pregava a abstinência do ser para alcançar o poder — inclusive ele seria a favor da abstenção de sexo, carne e café.

Além disso, em seus discursos, dizia que o uso de drogas estaria associado a práticas judaicas, portanto, muitos dependentes químicos também foram enviados para campos de concentração.

Entretanto, as controvérsias não param por aí. Nesta mesma época, o exército nazista estimulou a propaganda do "Decreto de Estimulantes", isto é, a legalização e distribuição de metanfetamina para os soldados. 

Conforme Ohler ressaltou no livro, diversas decisões e táticas estratégicas teriam sido tomadas enquanto ele estava sob efeito de entorpecentes. Dentre os episódios citados pelo autor está a Batalha das Ardenas, que teria sido orquestrada quando o tirano estava tomado pela cocaína.


+AH: As fronteiras criminais do nazismo


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