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Matérias / Crime

Mulheres enviaram fotos íntimas para serial killer que matou 13 pessoas

Night Stalker: Tortura e Terror, da Netflix, assustadoramente revela que Richard Ramirez conquistou uma legião de mulheres

Ingredi Brunato, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 09/02/2021, às 21h20 - Atualizado às 21h48

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Richard Ramirez, o perseguidor da noite - Wikimedia Commons
Richard Ramirez, o perseguidor da noite - Wikimedia Commons

Richard Ramirez foi um assassino em série que aterrorizou a cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos, no decorrer do ano de 1985. Nesse curto período, ele cometeu 13 assassinatos, quase sempre marcados pelo estupro, e logo ganhou dos noticiários o assustador apelido de “Perseguidor Noturno”. 

A despeito do horrível currículo criminal do assassino, que também incluía roubos e abusos sexuais que tiveram crianças como alvo, um fenômeno peculiar ocorreu durante seu longo julgamento: ele começou a acumular fãs

Contudo, se engana quem pensa que se tratava de criminosos querendo seguir seus passos. Eram mulheres que se diziam apaixonadas pelo serial killer. Cartas, poemas e fotos chegaram para Ramirez não só durante o período no tribunal, mas também após sua condenação, deixando muitos chocados. 

Terror

Na nova série documental produzida pela Netflix sobre o assassino, que se chama “Night Stalker: Tortura e Terror” e chegou à plataforma no início do mês de janeiro, alguns repórteres que acompanharam o julgamento de Richard à medida que ele ocorria opinaram sobre o estranho efeito gerado por ele em algumas norte-americanas. 

“Em todos os meus anos cobrindo julgamentos em Los Angeles, nunca vi um réu com mais apelo sexual do que Richard Ramirez. Ele tinha esse tipo de magnetismo animal, um carisma que mulheres achavam atraente”, opinou Tony Valdez, que é repórter da Fox KTTV News, para a Netflix. 

“Sim, haviam mulheres que queriam transar com Ramirez simplesmente porque ele era famoso, é como a síndrome de Hollywood”, afirmou também Zoey Tur, jornalista do Los Angeles News Service, referindo-se ao comportamento manifestado por pessoas que querem relacionamentos com estrelas de cinema, tendo como principal motivo a fama dessas celebridades. 

“E isso não fazia sentido, era desconcertante, porque não era recíproco. Ele via essas mulheres como jantar”, concluiu Tur ainda. 

Trecho do trailer de "Night Stalker", da Netflix / Crédito: Divulgação/ Youtube 

Relacionamentos perigosos 

Alheias às acusações severas do criminoso, todavia, o fato é que diversas mulheres tentaram manter contato e aproximar-se de Ramirez. Uma delas, em particular, foi mais bem-sucedida que as outras: Doreen Lioy casou-se com o serial killer após ele ser sentenciado à pena de morte por seus delitos. 

"Ele é gentil, engraçado e charmoso. Eu simplesmente acredito nele completamente”, declarou a moça em uma entrevista à CNN em 1997, um ano depois do laço matrimonial dos dois ser firmado. 

De acordo com Philip Carlo, o escritor do livro “The Night Stalker: A vida perturbadora e os crimes apavorantes de Richard Ramirez”, Doreen teria sido a décima quinta namorada do assassino e estuprador após seu encarceramento. 

Ramirez em tribunal mostrando pentagrama desenhado em sua mão (ele também gritou "Viva a Satã" no mesmo dia) / Crédito: Wikimedia Commons

De forma curiosa, outro serial killer muito famoso, Ted Bundy, também gerou um efeito semelhante, atraindo a atenção de muitas mulheres e recebendo diversas propostas de casamento. Assim, o ocorrido com Richard não foi algo exclusivo do caso dele.

De onde vêm esse comportamento, portanto, esse padrão já exibido por centenas de mulheres antes, de acreditarem que estão apaixonadas por criminosos perigosos? 

De acordo com a Dra. Katherine Ramsland, especialista em psicologia forense e clínica, que publicou um artigo a respeito do assunto em 2012 na revista Psychology Today, essas moças seriam “esquivas em relação ao amor”.

Isso é, pessoas que evitariam uma intimidade real, sentindo medo e receio dela, assim preferindo envolver-se em relacionamentos que não podem ser propriamente vividos e consumados. 


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